A investigação sobre a morte do ativista Jonas da Silva Soprani, de 46 anos, em Linhares, Norte do Espírito Santo, tem, até o momento, quatro suspeitos presos, incluindo um vereador eleito nas eleições de 2020. A reportagem de A Gazeta preparou um infográfico mostrando os suspeitos de envolvimento no crime, de acordo com a polícia, e relembrando os desdobramentos do caso.
Damião Damasceno, preso junto com o irmão gêmeo Cosme Damasceno, chegou a ficar preso, mas teve a liberdade provisória concedida. Na defesa do suspeito, o advogado Júnior Mendonça argumentou que seu cliente foi ouvido pela autoridade policial, e que ficou comprovado que ele não tem qualquer relação com o crime, pois estava em Cariacica no dia dos fatos.
"Primeiro encontramos os intermediários, depois os autores dos disparos que ceifaram a vida de Jonas e o mandante", afirmou o titular da 16ª Delegacia de Linhares, delegado Fabrício Lucindo.
Segundo Lucindo, outras diligências serão feitas na investigação e, até a próxima semana, o caso deve ser concluído deve ser encaminhado à Justiça.
"Estamos em fase final de investigação, ainda com algumas diligências que serão feitas no fim desta semana e na próxima. Acredito que, até a próxima, este crime esteja encaminhado para a Justiça, o Ministério Público. Mais alguns detalhes precisam ser preenchidos e algumas pessoas interrogadas", afirmou.
A reportagem de A Gazeta procurou a Câmara de Linhares, na manhã desta sexta-feira (13), para saber se algum procedimento interno será aberto contra o vereador e se a cadeira dele foi ocupada por outro parlamentar, mas não obteve retorno. O texto será atualizado se a Casa enviar algum posicionamento.
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