Três meses após o assassinato de Dyonathan Boni Choa, de 24 anos, a família do motorista de aplicativo ainda espera por respostas. O crime aconteceu no dia 12 de agosto, no bairro Feu Rosa, na Serra, quando o jovem foi atingido por sete disparos dentro do veículo que dirigia. A Polícia Civil trata o caso, inicialmente, como homicídio.
Questionada, a corporação destacou ainda que as investigações da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra seguem em andamento.
A irmã da vítima, que prefere não se identificar, contou à reportagem de A Gazeta que tem medo de que o culpado pela morte de Dyonathan fique impune. "É complicado, porque até hoje não sabemos quem foi e qual o motivo. A gente fica sem saber o que fazer", lamentou.
Também de acordo com ela, a família decidiu se mudar da casa onde morava uma semana após o crime, com medo de que pudessem se tornar alvos. Atualmente, eles moram no interior. O local, no entanto, não será divulgado para preservá-los.
"Minha mãe achou melhor mudar, porque além de tudo lembrar o Dyonathan lá em casa, ela também ficava com medo de acontecer algo com a gente", contou.
Agora, conforme reforçou a irmã, a expectativa é que a "justiça seja feita" em memória do motorista de aplicativo. "Esperamos que os culpados sejam descobertos e que eles não fiquem impunes por esse assassinato", disse.
Dyonathan trabalhava como motorista de aplicativo desde 2018 e estudava para concurso público. Ele tinha acabado de deixar a irmã em Feu Rosa, momentos antes de ser assassinado. Segundo a perícia da Polícia Civil, foram mais de 30 tiros efetuados por duas armas diferentes, dos quais sete atingiram o jovem.
Na época, a irmã de Dyonathan relatou que o carro dele, um Renault Sandero, foi interceptado por bandidos armados e encapuzados.
"Meu irmão me deixou aqui para pegar uma carona. Era por volta de umas 6h da manhã, o horário que ele sempre me trazia. Na frente tinha um carro branco parado e atrás tinha uma Pampa branca parada. O carro começou a atirar contra o meu irmão. Quando olhei por trás da Pampa vi que meu irmão era o alvo dos tiros”, contou.
Conforme apuração da TV Gazeta, os bandidos fugiram de carro e não foram localizados e identificados. O crime ocorreu a poucos metros da praça e de uma base da Polícia Militar na localidade.
“Sempre foi uma pessoa amiga, de todo mundo, coração enorme, não tem ninguém que fale mal dele. Nunca se envolveu com droga, com roubo, nada. Uma pessoa totalmente tranquila. Não entendi por que fizeram isso com meu irmão", declarou a irmã.
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