Mais de um mês depois, as mortes de dois primos em um posto de combustíveis de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo, continuam um verdadeiro mistério. Ricardo Guarniel Simão, de 44 anos, e Franz Schubert Simão Cândido, 46 anos, foram encontrados mortos dentro de um carro estacionado na área do posto, no bairro Coronel Borges, no dia 11 de fevereiro. Apesar das investigações, até agora a causa dos óbitos ainda é desconhecida.
Acionada pela reportagem, a Polícia Civil afirmou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro e que está realizando diligências e oitivas de testemunhas, mas ainda aguarda os laudos periciais, cadavéricos e toxicológicos . No entanto, o prazo para que os resultados dos exames sejam concluídos não foi informado. "Detalhes da investigação não serão divulgados para não atrapalhar o andamento", finalizou, em nota.
As vítimas eram do distrito de Córrego dos Monos. Franz era dono de uma marmoraria e Ricardo atuava como lavrador.
Uma das funcionárias da loja de conveniência contou que chegou ao local às 14h e foi informada por uma colega de trabalho que o veículo com as vítimas estacionou por volta de meio-dia e que os homens não saíram do carro.
Os primos Ricardo e Franz foram encontrados desacordados dentro de um carro estacionado. Segundo a Polícia Militar, uma médica que passava pelo local desconfiou e iniciou o socorro. Foi necessário quebrar o vidro traseiro do veículo para retirar os ocupantes.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) foi ao local. A equipe de socorro confirmou que um dos homens estava morto. Na segunda vítima houve tentativa de reanimação, mas sem sucesso.
Peritos da Polícia Civil foram acionados e isolaram a área. Os corpos foram encaminhados ao Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim. Desde então, nada mais sobre o caso foi revelado pela polícia.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta