A morte do taxista Jamiro Alberto da Silva, de 77 anos, passou a ser investigada como latrocínio (roubo seguido de morte), conforme divulgou a Polícia Civil do Espírito Santo nesta terça-feira (3). O caso segue em investigação na 6ª Delegacia Regional de Alegre, no Sul do Estado, onde a vítima residia. O corpo da vítima foi localizado na tarde de segunda-feira (2), em Muqui, cidade vizinha. Ele estava desaparecido havia uma semana.
Após Jamiro ser encontrado morto, o caso, que inicialmente era tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como possível latrocínio. Um suspeito está preso pelo crime, e outro envolvido está foragido, segundo a Polícia Civil.
O cruzamento de dados da investigação ajudou a polícia a localizar o corpo, encontrado em uma vala em uma ribanceira no município de Muqui, em uma área de difícil acesso, e houve apoio do Corpo de Bombeiros. Uma corda foi utilizada para facilitar a amarração e a subida do corpo, que foi encaminhado à Seção Regional de Medicinal Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, da Polícia Científica (PCI).
As investigações e as diligências seguem em andamento, segundo a Polícia Civil.
Jamiro Alberto da Silva estava desaparecido desde o último dia 27, quando saiu para uma corrida. O carro dele, um Volkswagen Voyage de cor branca, foi encontrado incendiado na manhã seguinte, em uma estrada na região de Santa Fé, em Cachoeiro de Itapemirim.
Um homem de 25 anos foi detido em cumprimento de mandado de prisão temporária um dia após o crime. No dia 29 de agosto, um boné e um short idênticos aos usados pelo taxista no dia do desaparecimento foram encontrados na localidade de São Gabriel, em Muqui. O segundo suspeito, irmão do detido, está foragido e ainda não foi localizado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta