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Morto em terminal era detento do semiaberto e trabalhava no Quartel da PM

Morto em terminal era detento do semiaberto e trabalhava no Quartel da PM

Devid Aguiar dos Santos, de 39 anos, foi assassinado com três tiros nesta terça-feira (9), dentro do Terminal de Campo Grande. Ele cumpria pena por tráfico de drogas

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 10:59

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Homem estava vestido com uniforme dos internos do sistema penitenciário do Espírito Santo
Homem estava vestido com uniforme dos internos do sistema penitenciário do Espírito Santo. (Aurélio de Freitas)

O homem assassinado com três tiros na manhã desta terça-feira (9) no Terminal de Campo Grande, em Cariacica, era detento do regime semiaberto e trabalhava no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Vitória. A vítima foi identificada como Devid Aguiar dos Santos, de 39 anos.

A companheira de Devid esteve no local do crime e relatou aos militares que o homem tinha passagens criminais e cumpria pena por tráfico de drogas no Presídio de Xuri, mas estava em regime semiaberto.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou à reportagem de A Gazeta, em nota, que o interno exercia atividade laboral externa à unidade prisional, no Quartel da Polícia Militar, na Capital. A pasta explicou que Devid cumpria pena em regime semiaberto na Penitenciária Semiaberta de Vila Velha, no Complexo de Xuri, e deu entrada no sistema prisional por tráfico de drogas em dezembro de 2021.

Homem foi assassinado dentro do Terminal de Campo Grande
Homem foi assassinado dentro do Terminal de Campo Grande. (Rodrigo Gomes)

A Polícia Militar explicou que, ao chegar ao terminal, no bairro Cruzeiro do Sul, para verificar um homicídio por arma de fogo, os militares já encontraram a vítima de 39 anos sem vida e acionaram a perícia da Polícia Civil.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares

INVESTIGAÇÕES

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica e, até o momento, nenhum suspeito foi detido.

“A população pode denunciar através do Disque-denúncia (181) qualquer tipo de irregularidade, ilegalidade ou repassar informações que ajudem as polícias na elucidação de delitos ou infrações. A ligação é gratuita e pode ser realizada em qualquer município do Estado”, finalizou a corporação, em nota.

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