Um motoboy identificado como Yan Pagung Almeida, de 29 anos, foi morto na noite de sexta-feira (25), no bairro Araçás, em Vila Velha. Segundo registrado no boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima tinha duas perfurações causados por tiros: uma no ombro esquerdo e outra nas costas.
A repórter Alice Souza, da TV Gazeta, conversou com familiares da vítima, que não quiseram se identificar. Eles acreditam que Yan teria tentado reagir a um assalto e, por isso, acabou sendo baleado. A polícia, no entanto, não informou qual seria a possível motivação para o crime, apenas disse que registrou a ocorrência como tentativa de homicídio.
O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) que atendia à ocorrência confirmou o óbito no local. A polícia não informou quais seriam as possíveis motivações para o crime, mas registrou no boletim que pessoas próximas a Yan relataram que ele era "uma pessoa trabalhadora e de boa índole". Pessoas ouvidas pela reportagem também contaram que Yan não tinha envolvimento com atividades ilícitas.
Yan era casado e tinha duas filhas, de 7 e 9 anos. Os familiares também contaram à reportagem que ele trabalhava como mecânico durante o dia e, à noite, usava a moto para trabalhar como mototáxi e entregador. Após a perícia inicial realizada no local, a motocicleta da vítima e outros pertences foram entregues a pessoas próximas. Menos de duas horas antes de morrer, o motoboy postou um vídeo enquanto trabalhava.
"Na noite dessa sexta-feira (25), militares foram acionados para uma ocorrência de tentativa de homicídio por arma de fogo no bairro Araçás, em Vila Velha. No local, uma equipe do Samu constatou o óbito da vítima, um homem de 29 anos. A perícia foi acionada", diz nota da Polícia Militar.
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Até o momento, nenhum suspeito foi detido. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares.
A corporação também reforçou que Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado.
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