Motoboys foram às ruas na tarde desta quinta-feira (5) protestar pela morte de Ramona Bergamini Toledo, que trabalhava como entregadora de aplicativos e foi atropelada na Avenida Carlos Lindemberg, em Vila Velha, nesta madrugada. Os manifestantes levavam mensagens de luto em suas mochilas e cobravam justiça pelo falecimento da colega de profissão.
Os motociclistas se reuniram no local do acidente, onde ainda está o carro de Wilker Wailant, que dirigia embriagado e provocou o acidente. O veículo, inclusive, foi pichado com a palavra "assassino". Em marcha lenta e buzinando bastante, os manifestantes percorreram toda a extensão Avenida Calos Lindenberg diversas vezes, convocando mais motoboys para participarem da ação.
Os motociclistas pilotaram pelas ruas de Vila Velha até a Terceira Ponte, onde chegaram a interromper um dos acessos à via. Neste trajeto, o pai de Ramona acompanhou os manifestantes de carro, participando do ato em memória de sua filha.
Por volta das 18h, porém, eles voltaram ao local do acidente e interditaram os dois sentidos da Avenida Carlos Lindenberg, na altura do antigo supermercado Makro. A interrupção durou cerca de 15 minutos e os motociclistas utilizaram as mochilas, pichadas com a palavra "luto", para mostrar sua indignação com o acidente para quem passava pelo local. Bastante emocionados, fizeram uma oração como forma de homenagem à Ramona, que faria 20 anos neste mês.
A manifestação dos motoboys pela morte de Ramona acarretou trânsito pesado em toda a Grande Vitória. De acordo com a Guarda Municipal, o ato causou um nó no sistema viário, principalmente da Capital, levando a um acúmulo de veículos em avenidas importantes como a Reta da Penha, a Beira-Mar e a Leitão da Silva. O congestionamento seguiu até depois das 21h desta quinta-feira (5).
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