Um motorista de aplicativo está desaparecido desde quarta-feira (03), depois de pegar uma corrida. Segundo familiares, Anderson Luiz Lira, de 31 anos, saiu de Nova Almeida, na Serra, por volta das 17h, e uma hora depois ninguém conseguiu mais fazer contato com ele.
Na noite desta sexta (5), por volta das 22h, o carro dele foi encontrado queimado em Lagoa de Jacaraípe. Uma mulher informou aos familiares sobre o carro e a Polícia Militar foi acionada.
O veículo da vítima, que faz corridas por aplicativo há 10 meses, foi guinchado para Delegacia Regional da Serra, onde será periciado. Segundo a Polícia Civil, o caso segue sob investigação na Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas e diligências estão sendo realizadas.
Ainda de acordo com a polícia, informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. Também é possível passar informações diretamente à equipe de investigação da delegacia pelo telefone (27) 3137-9065.
Segundo a irmã de Anderson, a técnica de enfermagem Gilmara Helena Lira, de 27 anos, o motorista de aplicativo é alegre e muito apegado à família, principalmente aos sobrinhos. A filha de Gilmara completa oito anos no próximo fim de semana e Anderson estava planejando uma festa junina para comemorar a data.
"Ele já tinha separado algumas músicas estava enfeitando a varanda da nossa mãe para a gente fazer uma festinha para minha filha. As crianças gostavam muito dele, ficam perguntando, pedindo para ir procurar por ele. A gente espera encontrar ele com vida, mas às vezes o pior passa pela nossa cabeça. Está todo mundo bastante preocupado", conta Gilmara.
O marido dela e um dos irmãos de Anderson têm ido a hospitais e lugares onde o motorista possa ter passado, procurando por informações que os levem até ele. Gilmara conta que Anderson tomava certos cuidados por saber dos riscos da profissão.
"Ele evitava trabalhar até muito tarde. Quando dava dez hora da noite ele parava, ia no máximo até às onze. É uma situação que a gente nunca tinha passado. Não sabemos o que fazer", relata.
(Com informações da TV Gazeta)
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