Um grupo de aproximadamente 100 motoristas de aplicativo realizou um protesto em Guarapari, na manhã desta quarta-feira (24), pedindo mais segurança para a categoria. O ato aconteceu após a morte do motorista Amarildo Amaro Freire, de 57 anos. Ele estava desaparecido desde a manhã de segunda-feira (22), quando saiu para trabalhar e fazer corridas pelo aplicativo na própria cidade de Guarapari. O corpo de Amarildo foi encontrado em uma propriedade rural na região de Alto São Miguel.
Com balões pretos pendurados nos veículos, os motoristas circularam pela cidade, saindo da praça de Muquiçaba e indo até a ponte que liga ao Centro, passando por pontos estratégicos, como a Prefeitura de Guarapari e o Batalhão da Polícia Militar na cidade. O protesto começou às 10 horas e terminou às 12h30. A ponte do município chegou a ficar interditada em alguns momentos.
"Estamos pedindo mais segurança. Era um companheiro que estava defendendo o pão e perdeu a vida por causa de moleques criminosos. Queremos que haja mais abordagens aos carros de aplicativo para garantir mais segurança aos motoristas", disse um dos manifestantes, o motorista Fábio Antônio de Castro.
Três pessoas suspeitas de envolvimento na morte do motorista foram detidas, sendo dois adultos presos e um adolescente apreendido. Essa informação foi confirmada pelo delegado Guilherme Eugênio, titular do Departamento de Investigações Criminais (Deic), de Guarapari, à TV Gazeta. O delegado afirmou que se trata de um grupo criminoso que já vinha roubando outros motoristas de aplicativo na região e que terminou com o roubo e morte de Amarildo.
Uma cunhada de Amarildo conversou com a reportagem da TV Gazeta e falou sobre a morte do familiar. Segundo ela, o motorista foi encontrado amarrado e com uma marca de tiro na cabeça. “Encontraram ele morto, amarrado com o cinto de segurança, que estava cortado, e executaram ele com um tiro na cabeça. É muito triste, eu não sei como um ser humano tem coragem de tirar a vida de alguém que está trabalhando, eu não entendo isso. Que coração duro essas pessoas têm”, desabafou, emocionada.
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