Uma mulher de 25 anos invadiu a área do 38º Batalhão de Infantaria do Exército na Prainha, em Vila Velha, na noite desta terça-feira (8). Com um carro, ela parou na guarita de entrada e disse a um militar que queria dormir no local. Após a recusa, ela deu ré, tomou distância e acelerou em direção ao portão principal, destruindo a estrutura. Lá dentro, foi perseguida pelos militares, tentou agredir alguns deles e acabou detida.
Já dentro da área do 38º BI, ela ficou circulando com o carro até que foi perseguida e parada pelos militares. De acordo com as informações, ela ainda tentou agredir alguns homens e acabou detida. As informações foram obtidas pela TV Gazeta.
Na manhã desta quarta (9), ela se encontra presa em uma enfermaria do 38º BI, acompanhada por familiares. Anteriormente, ela chegou a ser levada para uma delegacia de Polícia de Vila Velha, mas lá o delegado de plantão disse que não se tratava de um caso para a Polícia Civil, mas sim da União, por se tratar de uma área militar.
O tenente-coronel do Exército que conversou com a reportagem da TV Gazeta informou que ela vai passar por uma avaliação médica na manhã desta quarta-feira (9), pois está muito nervosa e parece estar em um estado de surto.
Em contato com a reportagem de A Gazeta, o comandante do 38º BI, tenente-coronel Rodrigo Penalva informou que um laudo de prisão em flagrante está sendo feito pelos militares. Em seguida, ela será encaminhada à delegacia de polícia.
“Está sendo feito por nós um laudo de prisão em flagrante pelo que ela cometeu. A partir daí, lavrado esse auto, ela vai ser conduzida com a família para a Justiça Comum. A gente vai levá-la à delegacia, junto com o auto de prisão e, a partir daí, os desdobramentos serão feitos pela Justiça Comum”, explicou.
Ainda segundo o tenente-coronel, a mulher está sendo atendida por uma oficial médica do Exército e acompanhada da família. O comandante da unidade afirmou que a condutora não respondeu exatamente os questionamentos dos militares, ficando confusa em dizer exatamente o que a levou a invadir a área.
“A gente está com uma oficial médica atendendo ela e aguardando a parte processual a ser feita. Ela ainda está conosco lá no quartel, mas já acionamos a família, a família está com ela. Só que ela não parece concatenar direito as ideias. Então, quando perguntamos a ela o que fez, qual foi o motivo, a intenção, ela dava várias respostas. Que queria entrar no quartel, passear no quartel, dormir no quartel. Não parecia estar concatenando bem”, disse.
Perguntando se alguma ocorrência desse tipo havia sido registrada anteriormente, o comandante disse que não ter ciência de que algo parecido com isso já tenha acontecido no 38º Batalhão de Infantaria, na Prainha de Vila Velha. "Que eu tenha ciência, ali no 38º BI, algo dessa natureza ainda não tinha acontecido. A gente precisa ver a situação da moça, o que aconteceu, o que motivou isso. Isso tudo está sendo apurado. Mas, o fato em si, não. Não tínhamos esse registro, até então, desse tipo de ocorrência", completou.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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