Uma empregada doméstica, de 45 anos, está internada em estado grave após ter sido brutalmente agredida dentro da casa dela em Nova Almeida, na Serra. O caso aconteceu por volta das 23h desta quarta-feira (03).
De acordo com informações da Polícia Militar e dos familiares da vítima, o suspeito é o marido dela, um produtor rural de 42 anos. Ele não foi encontrado após o crime.
A vítima foi agredida com golpes na cabeça. A polícia investiga se foi usado um pedaço de madeira ou uma barra de ferro. O filho dela, um gerente comercial, estava trabalhando. Ele chegou ao local após receber uma mensagem no Whatsapp por volta de 22h30.
O texto dizia: “Estou morrendo. Preciso de ajuda, venha me socorrer. Passe pela porta de trás”. Como a mulher estava inconsciente, o jovem acredita que foi o agressor quem usou o celular da mulher para escrever e enviar o alerta.
"No estado em que ela estava, ela não tinha como escrever mensagem. Não tinha condições de mandar uma mensagem por escrito. Eu tenho certeza que foi ele que escreveu. Eu achei que ela estava morta, mas quando chamamos ela respondeu", disse o jovem.
A janela da casa foi quebrada pelo filho quando tentou socorrer a mãe. De acordo com ele, a mãe havia se mudado há apenas dois dias para uma chácara com o companheiro, em um local chamado Chapadão, na zona rural de Nova Almeida.
O filho da vítima disse que a doméstica estava no quarto toda machucada e ensanguentada. "Meu patrão nos ajudou a socorrê-la e depois encontramos uma viatura da PM. Ela levou muitas pancadas na cabeça", disse o gerente.
A vítima foi levada pelos familiares para uma unidade hospitalar da região. Em seguida, ela foi transferida em uma ambulância para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE). Ela está na sala vermelha respirando com a ajuda de aparelhos.
O gerente comercial contou que o casal estava junto há cerca de um ano. Segundo ele, a mãe foi agredida várias vezes.
"No começo era mil maravilhas, mas depois eles começaram a brigar. Chorei bastante essa noite no hospital. Pensei que tinha perdido minha mãe. Vi muito sangue e ela não respondia a gente chamando ela. Foi uma situação terrível", contou.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção às Mulheres (DHPM).
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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