Uma mulher de 38 anos foi morta a facadas em Vila Velha, na noite desta quinta-feira (27). O crime aconteceu dentro de uma casa alugada onde moravam a mulher, o namorado e a filha dela, de 11 anos. Quando os militares chegaram, encontraram a vítima já sem vida.
O namorado da mulher também foi esfaqueado e, segundo a polícia, foi levado para um hospital.
Em depoimento à polícia, nesta sexta-feira, o namorado da menina de 11 anos, um adolescente de 14 anos, confessou que matou a mãe dela a facadas. Ele também assumiu a autoria da tentativa de homicídio do companheiro da vítima, de 32 anos.
Segundo informações da TV Gazeta, o adolescente disse que a namorada foi quem entregou a faca a ele e que a menina também teria esfaqueado a mãe. Como a filha da vítima é menor de idade, o nome da mulher não está sendo divulgado, já que o fato leva à identificação da menina.
Assim que o padrasto da menina chegou em casa, o adolescente passou a agredir o homem com um bastão. O menor chegou a esfaquear o homem, que conseguiu fugir e pedir socorro.
O adolescente de 14 anos foi autuado por crime análogo a homicídios por motivo fútil e crime análogo à tentativa de homicídio. Ele foi encaminhado ao Iases (Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo).
A menina de 11 anos não pode ser autuada, já que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECRIAD), Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, menores de 12 anos são considerados crianças e são inimputáveis penalmente, ou seja, não podem sofrer nenhum tipo de penalidade. Ela deverá ser encaminhada a algum familiar. De acordo com a repórter da TV Gazeta, Dani Carla, no entanto, ninguém da família quer ficar com ela e o Conselho Tutelar de Vila Velha é quem deve buscá-la.
A reportagem demandou a Polícia Civil e Polícia Militar para mais informações sobre o caso. Assim que houver resposta, esse texto será atualizado.
A identificação da vítima foi suprimida porque a versão da autoria do crime mudou e há a suspeita de que a filha da mulher, de 11 anos, tenha participado do assassinato e a lei proíbe que a criança seja identificada de qualquer forma.
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