Uma mulher foi assassinada a tiros na madrugada deste sábado (15) em Aracuí, interior de Castelo, no Sul do Espírito Santo. A técnica em enfermagem Leidiane Erqui Tonetti Andreão, de 36 anos, foi atingida por dois disparos. O principal suspeito é o marido dela, o empresário Wellington Denadai Andreão, de 41 anos. De acordo com o boletim de ocorrência, ele tentou suicídio após o crime e está internado em estado grave, sob escolta policial.
A TV Gazeta esteve no local do crime nesta manhã. De acordo com vizinhos, a filha do casal presenciou o assassinato. A menina, de 9 anos, teria contado a um morador que o pai atirou contra a mãe e, em seguida, ele disparou a arma contra a própria cabeça.
Segundo informações de uma familiar que prefere não se identificar à reportagem, o crime deixou moradores do bairro em choque. “O casal era conhecido, são pessoas boas, trabalhadoras, mas eles brigavam, ele tinha muito ciúmes dela. Mas nunca imaginávamos que pudesse acontecer isso. Ele sempre tratou a mulher e a filha muito bem”, relatou.
Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu na rodovia Coronel Jose Mesquita, zona rural do município, por volta de 1h30. Um vizinho chamou a polícia após ouvir quatro disparos de arma de fogo.
A casa da família, com muros altos e cerca elétrica, estava fechada. Os militares tiveram que desligar a energia geral e cortar a cerca para entrar. O corpo de Leidiane foi encontrado ao lado do marido, na garagem da residência.
O Samu e o Corpo de Bombeiros também foram acionados. A mulher foi atingida na cabeça e no braço e morreu no local. Wellington, também atingido com um tiro na cabeça, foi socorrido em estado grave para a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo a Polícia Militar, ele se encontra preso e sobre escolta na unidade. O hospital não informou o estado de saúde do paciente.
No local do crime, os militares apreenderam uma pistola 380, registrada em nome do empresário. Havia 15 munições intactas e quatro deflagradas. Segundo a Polícia Civil, o corpo da mulher foi encaminhado pela funerária ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, para ser liberado para os familiares e para a realização do exame cadavérico, que deve apontar a causa da morte.
Em nota, a Polícia Civil, que investiga o caso, afirmou que "a ocorrência ainda não foi entregue ao plantão vigente da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim para as providências cabíveis".
Os horários de velório e sepultamento de Leidiane não foram divulgados pela família.
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