Uma mulher de 43 anos foi presa após agredir o ex-companheiro, quebrando uma garrafa na cabeça dele, no bairro Bandeirantes, em Cariacica. O fato ocorreu na manhã de quarta-feira (23). Conforme boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima e uma vizinha contaram aos policiais que a suspeita invadiu o apartamento onde o homem de 41 anos mora e iniciou as agressões.
Vizinhos da vítima ouviram gritos vindos do apartamento e acionaram a Polícia Militar. No local, os militares encontraram a suspeita com hematomas pelo corpo e um forte odor etílico.
A mulher teria afirmado aos policiais que possuía medida protetiva contra o homem e que havia ido à casa do ex-companheiro, onde começou a ser agredida por ele, chegando a perder dois dentes durante as agressões.
Testemunhas que presenciaram a cena negaram que o homem teria começado as agressões e afirmaram à Polícia Militar que a suspeita entrou no prédio sem autorização e quebrado uma garrafa na cabeça da vítima. O homem contou aos policiais que enquanto tentava se afastar, a mulher teria golpeado seu braço e sua perna com a garrafa quebrada, causando mais ferimentos.
Segundo consta no boletim de ocorrência, uma vizinha de 23 anos ouviu os gritos e ido defender o homem. A jovem contou aos militares que no momento em que tentava separar os dois da briga a mulher teria ido em sua direção e que, como forma de evitar as agressões da mulher, se defendeu dando socos na suspeita, que se desequilibrou e caiu de uma escada.
Após perceberem os ferimentos, a Polícia Militar encaminhou os três envolvidos ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue). Após serem liberados pelos profissionais, todos foram levados à Delegacia de Plantão Especializado da Mulher (PEM), em Vitória.
A suspeita foi autuada por ofender a integridade corporal, injúria, perseguição e ameaçar, além de destruição bens alheios – todos na forma do artigo 69 (quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido). A reportagem de A Gazeta procurou a Polícia Civil para saber mais informações da ocorrência, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.
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