A morte de Lizabeth Garcia Queiroz, de 49 anos, ainda está cercada de mistério. Ela foi encontrada morta, com três tiros na região da cabeça, no começo do mês no bairro Areinha, em Viana. A família diz que a mulher não tinha inimigos e não consegue entender o que teria motivado o crime. A Polícia Civil segue com as investigações e até o momento nenhum suspeito foi preso.
Aposentada, a vítima contou ao filho que iria na sexta-feira (7) véspera do crime para um evento religioso em um sítio com uma amiga e que só voltaria na segunda-feira (10). Inicialmente, quando ela não retornou e os parentes não conseguiram contato, eles imaginaram que ela permanecia no local e que o celular estava sem sinal. Somente dez dias depois, quando a família foi registrar o desaparecimento na polícia, é que a morte de Lizabeth foi descoberta e o corpo identificado.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou, por nota, que o fato está sendo investigado por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) e até o momento nenhum suspeito de cometer o crime foi detido. "Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada", diz a nota.
Lizabeth morava sozinha em uma casa no bairro Ataíde, em Vila Velha, há um ano e meio. De acordo com familiares, ela possuía um bom relacionamento com a vizinhança e era muito religiosa. A família não tem ideia do que pode ter motivado o crime.
"Ela vivia de casa para a igreja, da igreja para casa. Não tinha problema com nenhum vizinho, nada assim. A gente não consegue imaginar o que pode ter provocado uma morte tão cruel", contou um familiar, que pediu para não ser identificado.
Apesar de não desconfiarem quem possa ser o autor do crime e não terem conhecimento de algo que possa ter motivado a morte de Lizabeth, a família acredita que ela tenha sido vítima de uma execução.
A Polícia Civil diz que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181 e pede que, aqueles que tiverem qualquer tipo de informação, denunciem. "O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas", orienta a PC em nota.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta