A técnica em enfermagem Jaciara da Silva de Moura, de 32 anos, foi morta com 33 facadas na madrugada logo após o próprio aniversário, data celebrada nesse domingo (14). O crime aconteceu no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, pouco antes de 1h da madrugada desta segunda-feira (15).
Parentes da vítima contaram à reportagem da TV Gazeta que ela e o marido, principal suspeito da prática do crime, estavam juntos há 12 anos. Seis meses atrás Jaciara teria pedido a separação, mas os dois continuaram morando na mesma casa. A família está chocada com o crime, em especial porque a técnica em enfermagem nunca havia relatado que sofria agressões.
Um sobrinho de Jaciara, que preferiu não ser identificado, contou que no caminho até o hospital a tia pedia para não morrer. “Fomos até o Jayme. A polícia veio atrás. Toda hora ela falava assim: ‘me ajuda, não quero morrer, eu vou morrer’. Entrou no hospital conversando. Chegando lá, tirei ela do carro, coloquei na maca e ela foi levada para dentro. Ela trabalhava muito, na linha de frente com a Covid, trabalhava em dois lugares”, disse.
Segundo vizinhos da residência onde Jaciara morava, não foram ouvidos discussão ou gritos da vítima, mas sim da filha dela, de 11 anos, que pedia socorro. “Ela dizia assim: ‘socorro, minha mãe vai morrer. Meu pai vai matar minha mãe”, relatou uma das vizinhas.
Vizinhos também disseram que Zezito Pereira da Silva Filho, de 41 anos, fugiu de bicicleta com a faca do crime. Ele era pedreiro e chegou a fazer um curso de técnico em enfermagem, mas ainda não tinha conseguido emprego.
Em nota, a Polícia Civil informou que as buscas relacionadas ao feminicídio começaram logo após o crime. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
A técnica em enfermagem Jaciara da Silva de Moura. de 32 anos, foi morta com 33 facadas no bairro Vila Nova do Colares, na Serra. Segundo a polícia, o principal suspeito é o marido da vítima, Zezito Pereira da Silva Filho, de 41 anos, que após crime fugiu do local. A filha presenciou a cena do crime.
A mulher foi levada para o Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, onde trabalhava, mas não resistiu. A vítima também trabalhava na maternidade Santa Úrsula, em Vitória.
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