Pouco mais de dois meses depois do crime, a Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito do assassinato de Katiany Ferreira Will, de 39 anos, morta a tiros nos fundos de casa no bairro Bela Vista, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Segundo as investigações, quatro pessoas estão envolvidas no caso, sendo que duas delas foram presas e outra apreendida, por ser adolescente. Um homem continua sendo procurado.
De acordo com a corporação, Kainan Alexandre Correa Naitz e Emily Karoline de Assis Lopes foram presos suspeitos de participação no crime e foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. Ainda um adolescente vai responder por ato infracional análogo ao homicídio.
Emily Karoline e o suspeito que está foragido, que não teve o nome divulgado, foram apontados como mandantes do crime. Esse indivíduo tem outros mandados de prisão, informou a PC.
Segundo o delegado Deverly Pereira Junior, titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina, e responsável pelo caso, o grupo tinha planejado um ataque a uma gangue rival do tráfico de drogas. Katiani e outras duas adolescentes, também alvejadas, não eram quem os atiradores procuravam.
“A partir de informações de que indivíduos do grupo rival se encontravam na residência onde as vítimas estavam, eles foram ao local e decidiram praticar o ataque. Não encontrando os indivíduos, decidiram atirar indiscriminadamente em Katiani e nas adolescentes”, explicou Pereira.
Katiany estava na casa de uma amiga, quando dois homens encapuzados invadiram o local. Ela morreu após sofrer quatro disparos pelo corpo, duas adolescentes, de 15 e 16 anos, também foram baleadas. O crime aconteceu no dia 21 de maio.
A família da vítima disse que espera por Justiça e se ampara na fé. Segundo a irmã Luciana Ferreira Will, a dor é sentida por todos: a mãe, os irmãos, os filhos e netos de Katiany choram.
“É uma dor muito grande, uma perda inexplicável. Foi um choque muito grande, os filhos e netos sofrem muito, sentem muita falta. Foi muito cruel. Ainda não sabemos a causa, o motivo do crime. As prisões aliviam, mas nada vai trazer ela de volta”, disse a irmã.
*Com informações do repórter Enzo Teixeira, da TV Gazeta Noroeste
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