A mulher que confessou ter matado o filho, de 7 anos, e escondido o corpo debaixo da cama em uma casa no bairro Nova Carapina I, na Serra, está grávida de oito meses, segundo a polícia. Driele Figueiredo Pires, de 28 anos, foi presa na tarde deste domingo (6) quando caminhava com outro filho, de 5 anos, pelo bairro. O Conselho Tutelar foi acionado.
O corpo do menino foi encontrado pela Polícia Militar durante a manhã deste domingo após uma denúncia anônima. Policiais militares foram até o local onde a família vivia, uma casa alugada, e encontraram o corpo do menino escondido.
Ele estava enrolado em um lençol, com marcas de sangue, dentro da casa onde a mãe morava. Ao lado do corpo foi encontrada uma machadinha. A perícia da Polícia Civil, no entanto, afirmou à reportagem da TV Gazeta que a criança morreu asfixiada.
No momento, Driele não estava no local. Ela foi encontrada logo depois, caminhando pela região, com um outro filho, de 5 anos.
Driele foi levada para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento. Segundo a polícia, "ela disse que o filho era muito rebelde" e, por isso, o matou. Ela contou à polícia que usou um travesseiro para asfixiar a criança até a morte. Depois, enrolou o menino em um lençol e escondeu o corpo. A mãe ainda teria tentado se livrar do corpo e fugir, mas não conseguiu.
Com a mulher foi encontrada uma bolsa com uma garrafa de bebida, um pino de cocaína, celular e dinheiro, de acordo com a Polícia Militar. O Conselho Tutelar foi acionado.
Há suspeita de que o assassinato tenha sido cometido há dias, mas que só tenha sido descoberto neste domingo, após uma denúncia anônima.
Uma vizinha contou que Driele estava tendo comportamentos estranhos desde a sexta-feira (4), usando apenas roupas pretas e dizendo estar de luto pela morte de algum familiar.
Vizinhos ouvidos pela reportagem da TV Gazeta relataram que a criança morta não morava com a mãe e passava apenas alguns dias com ela.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a mulher foi autuada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e posse de entorpecentes para consumo próprio. Ela foi encaminhada ao Centro de Triagem de Viana (CTV).
A defesa de Drielli Figueiredo Pires, feita pelo advogado Pedro Ramos, se manifestou, por meio de nota, no sentido de que "se reservará no direito de analisar o caso e manifestar-se no desenrolar do processo, asseguradas as garantias constitucionais da mesma (sic)".
A defesa de Drielli enviou nota. A matéria foi atualizada.
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