A Polícia Civil divulgou na manhã desta quinta-feira (25) que Ana Lívia Silvestre Honório, que morreu no último domingo (21) após ser sequestrada e o carro em que ela estava capotar em área alagada em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, foi encontrada nua com sinais de violência sexual. Segundo a corporação, no percurso antes do capotamento, a mulher pode ter sido violentada pelo criminoso. O caso é tratado como latrocínio – roubo seguido de morte – e estupro.
O criminoso ainda é procurado e não teve o nome divulgado, mas a Polícia Civil já o identificou e divulgou imagens dele registradas por câmera de monitoramento antes de cometer o crime. Segundo o delegado Leandro Sperandio, responsável pelas investigações, a causa da morte da jovem foi constatada como asfixia por afogamento. O carro em que ela estava com o criminoso capotou e caiu em uma área alagada. A vítima ficou presa dentro do veículo, mas o indivíduo conseguiu fugir, deixando para trás um boné e uma jaqueta.
“As investigações estão avançadas. É um crime bárbaro. No percurso, ele violentou a vítima. Em um determinado momento, perdeu a direção do veículo e aconteceu o acidente. Ela morreu por asfixia por afogamento. A polícia trata tecnicamente o caso como latrocínio e também o crime de estupro. Foi possível identificar o suspeito a partir das buscas no local e também por câmeras de segurança em bairros próximos, como o Secatto, Jardins e, por fim, onde ocorreu a abordagem do criminoso, o Royal Garden. Obtivemos registros do homem andando por algumas ruas, observando que ele utilizava o boné e a jaqueta”, disse o delegado em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (25).
Sperandio acredita que o homem agiu por oportunidade. Ana Lívia estava no banco do passageiro do carro, um Fiat Pálio prata, dirigido pelo companheiro dela, quando o veículo foi abordado pelo indivíduo, que simulou estar armado.
“Identificamos que o crime foi cometido por um homem que abordou um casal simulando estar armado. Ele exigiu a chave do veículo, levou o veículo e a vítima mulher. Foi um crime de oportunidade”, afirmou.
O superintendente da Polícia Regional Norte, Fabrício Dutra, disse que foi um crime grave e que este tipo de caso não é comum na região. “É um crime que chama a atenção. Assim que tive ciência, determinei que a equipe fosse imediatamente ao local para termos respostas. É um fato que acontece pouco na região. Começamos os levantamentos com o apoio necessário. A gente percebe a gravidade do caso”, afirmou.
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