Uma mulher foi presa por entrar na casa do ex-companheiro e atear fogo no colchão onde ele e o filho dele dormiam, na noite de segunda-feira (4), em Graúna, Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Segundo a Polícia Militar, o pai do homem disse aos policiais que a suspeita não aceita o fim do relacionamento.
O homem contou aos militares que ajudou a socorrer o filho e o neto. Conforme a PM, ele relatou que a mulher foi até a residência, jogou gasolina no colchão onde as vítimas estavam e ateou fogo. Em seguida, ela fugiu do local, mas acabou localizada e levada à Delegacia de Itapemirim.
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Ainda segundo a PM, o homem disse aos militares que o filho dele havia recentemente terminado o relacionamento com a mulher, mas ela não aceitava o término.
O comerciante Arildo Ventura, que mora ao lado da casa onde o crime ocorreu, contou à repórter Isabelle Oliveira, da TV Gazeta, que o fato aconteceu por volta das 23h40. Ele disse que ouviu gritos, foi até a residência e viu muito fogo. Para ajudar as vítimas, ele arrombou o portão, quebrou a porta e socorreu o homem que já estava no banheiro. O vizinho disse que a vítima estava em estado grave.
Quanto à criança, filho da vítima – que não teve idade informada, vizinhos relataram à reportagem que um amigo, outra criança, que a socorreu, pulando o muro de trás da casa. O menino foi levado para o hospital pelo avô. Já o pai foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192). Vítimas tiveram mais de 80% do corpo queimado, segundo a PM.
Moradores da região se encarregaram de apagar o fogo da casa, utilizando baldes de água.
Segundo a polícia, a suspeita de 33 anos, encontrada no local de trabalho, tinha queimaduras na região da canela, posterior das coxas, pés, além das mãos e os cabelos chamuscados. Ela portava uma faca e uma caixa de fósforo que foram apreendidos. Ela foi encaminhada para o Hospital Evangélico de Itapemirim sob escolta e autuada em flagrante por dupla tentativa de homicídio qualificado. Ela se encontra sob escolta hospitalar e será encaminhada ao presídio assim que receber alta médica.
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