A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (02), a oitava fase da Operação Caim, que combate o tráfico de drogas, busca homicidas e tem o objetivo de reduzir os índices de criminalidade, principalmente o número de assassinatos.
Os policiais estão nas ruas desde as 5h30 para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em vários pontos do Estado. O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, acompanha a operação. O foco é o combate a organizações criminosas que atuam, principalmente, na Grande Vitória, o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão e a prisão de homicidas e de traficantes.
O helicóptero do Notaer sobrevooa o Bairro da Penha desde as primeiras horas da manhã. Moradores de comunidades vizinhas ouvem também um intenso barulho de foguetório, que é uma estratégia para avisar da chegada dos policiais. Um dos presos pela Polícia na operação é Rafael Batista Lemos, 26 anos, conhecido como Boladão, o principal suspeito de participação no ataque que matou o estudante Fabrício Almeida, de 18 anos, e deixou duas pessoas baleadas no Morro da Piedade, em Vitória, em junho.
Na Grande Vitória, a oitava edição da Operação Caim conta com cerca de 200 agentes de segurança pública, reunindo equipes da Polícia Civil, Companhia Independente de Missões Especiais (Cimpesp) da Polícia Militar, Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal e Guardas Municipais.
Estudos indicam que, no Espírito Santo, cerca de 80% dos crimes contra a vida são consequência do tráfico de drogas. O nome Operação Caim faz referência à história bíblica dos irmãos Caim e Abel, e remonta ao primeiro homicídio sobre o qual a sociedade teve conhecimento. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o total, até a sétima fase, é de 213 detenções, 47 armas, 1.285 munições, 11 veículos, drogas e mais de R$ 40 mil em dinheiro apreendidos. Em todo o Estado, 119 mandados judiciais foram cumpridos nas sete etapas.
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