Quatro dias após o ataque no Morro do Moscoso, em Vitória, que resultou no assassinato de três pessoas e deixou outras duas feridas, a Polícia Civil identificou novos suspeitos de envolvimento no ataque. Na última terça-feira (16), a polícia havia informado que Alan Rosário de Oliveira, 30 anos, e Rafael Batista Lemos, 24 anos, são apontados como líderes da ação e estão sendo procurados.
O crime aconteceu na noite de segunda-feira (14) em uma praça na parte alta do Morro do Moscoso, conhecida como Poeirão, localizada no limite com a Piedade. Mais informações sobre os novos suspeitos serão informados em uma coletiva de imprensa que acontecerá na manhã de hoje.
De acordo com informações preliminares, os policiais receberam cerca de 20 denúncias anônimas diferentes sobre os criminosos. Apesar da ajuda, a polícia não descarta a hipótese de que moradores do bairro também estariam colaborando com os criminosos.
No local do crime, foram identificadas cápsulas de munições de três calibres diferentes. O material foi encaminhado para a perícia a fim de que fossem realizados os exames de balística.
OS SUSPEITOS
Como o Gazeta Online publicou na terça-feira, os dois suspeitos já identificados - que ainda estão foragidos - fazem parte do grupo que tenta tomar a região e são acusados de participação nas mortes dos irmãos Ruan e Damião Reis, em março, e de Walace de Jesus, que era braço direto do então chefe do tráfico na Piedade, o João Paulo Ferreira Dias, que está preso.
Do grupo detido em julho de 2018, Alan e Rafael são os que ainda estão foragidos. O alvo deles seria um rival que não voltou para a prisão depois de uma saída temporária.
As informações iniciais apontaram dois indivíduos que lideraram esse ataque. Todo histórico deles já era investigado por nós e também possuem mandados de prisão em aberto. Trata-se do Alan Rosário de Oliveira e Rafael Batista Lemos. O intuito desse ataque, liderado por eles, era exterminar um rival que se evadiu do sistema prisional em dezembro de 2018, disse Janderson Lube.
DENÚNCIAS
O delegado chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Lopes, pediu o apoio da população com informações sobre os procurados e reforçou a dificuldade de agir nessa região de mata.
Gostaria de agradecer a quem acreditou no nosso trabalho. Continuem, porque vamos prender todo mundo. A população a que nos dirigimos é carente e tem medo de ser reconhecida. Eu não sei quem liga (por causa do sigilo). Mas peço que as pessoas não brinquem. Tem o aplicativo também e o site do Disque-Denúncia, lembrou.
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