O assassinato do policial militar da reserva e assessor parlamentar Mario Andre do Carmo Morandi completa uma semana ainda cercado de muitos mistérios.
O caso segue sob investigação sigilosa na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha. Imagens que registraram o fato estão sendo analisadas pela equipe da Polícia Civil. Ainda não foram divulgadas informações sobre autoria e motivação do crime.
"A Polícia Civil ressalta ainda a importância da contribuição da população, via Disque-Denúncia 181. As informações são fundamentais para auxiliar a polícia e o anonimato é totalmente garantido. As informações ao DD ainda podem ser enviadas via redes sociais e pelo App 190 ES, gerando ainda mais discrição, visto que o cidadão não precisa telefonar para repassar as informações", disse a instituição em nota enviada à reportagem de A Gazeta nesta terça-feira (14).
Mario foi morto a tiros em uma padaria localizada no bairro Itapuã, em Vila Velha, no último dia 7. Moradores da região relataram ter ouvido mais de cinco disparos de arma de fogo, o que causou pânico e tumulto na região. De acordo com informações iniciais da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 17h30 e o policial teve o óbito confirmado no local. Segundo testemunhas, o crime teria sido cometido por indivíduos que foram ao local em um carro preto.
Ainda de acordo com testemunhas, os criminosos chegaram a entrar na padaria e, na saída do estabelecimento, atiraram contra o militar da reserva.
A assessoria do deputado Capitão Assumção (Patriota) confirmou à reportagem de A Gazeta que o policial assassinado atuava como técnico júnior de gabinete.
Mario já havia sofrido um atentado em 2009 no bairro Barramares, região da Grande Terra Vermelha, no mesmo município. O crime aconteceu no dia 13 de novembro daquele ano. Na ocasião, um tiroteio no meio da rua deixou pelo menos quatro pessoas baleadas, um carro destruído, dois caminhões danificados e os moradores assustados, em silêncio.
De acordo com uma matéria veiculada na época pelo Gazeta Online antigo portal de A Gazeta o crime aconteceu por volta das 8 horas, na Rua Califórnia, mas também houve tiroteio em outras ruas próximas. Mario Morandi chegou a relatar que dois criminosos haviam o reconhecido como policial ao tentar ultrapassar o carro dele e atiraram para matá-lo, mas não conseguiram atingi-lo.
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