Onze suspeitos foram presos e três morreram durante confronto com a polícia no início da manhã deste sábado (29). Em entrevista ao programa Gazeta Meio Dia, da TV Gazeta, o major Carvalho, do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) deu mais detalhes sobre ação. Uma quarta pessoa também morreu antes da chegada da polícia ao local.
Além das prisões, 7 pistolas, 3 fuzis, uma espingarda calibre 12, munição e vários aparelhos celulares também foram apreendidos pela polícia. Alguns criminosos usavam roupas camufladas e uma semelhante ao uniforme da Polícia Civil. Segundo o major, os bandidos usam essas roupas para se camuflarem na região de mata.
"A Polícia Militar aguardou amanhecer para que houvesse visibilidade e luminosidade e para que inocentes não fossem atingidos", destacou o major.
Nas imagens da operação, é possível ver bandidos com uma fita vermelha no braço. Esse é um recurso usado para a identificação entre eles. A fita vermelha, segundo apuração da repórter Dani Carla, é um adereço usado pelo grupo criminoso que comanda o Bairro da Penha.
"Eles costumam utilizar alguns adereços para praticar essas ações insanas de atacar as facções rivais. Quem sofre com isso, na verdade, é a população", disse Carvalho.
A madrugada de sábado (29) foi de muitos tiros e tensão em Vitória. Tudo teria começado quando criminosos do Bairro da Penha e de São Benedito teriam tentado invadir o Morro do Jaburu. Durante o ataque houve troca de tiros entre criminosos na parte alta do morro. Um homem morreu.
No início da manhã, policiais militares fizeram um cerco ao longo da Avenida Vitória, aos pés do morro e, durante a troca de tiros com a PM, três suspeitos que teriam participado do ataque ao grupo rival foram baleados no momento em que tentavam deixar a região. Os três morreram, sendo que dois corpos caíram em uma área de mata de difícil acesso. O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para auxiliar no resgate e remoção.
Versão anterior desta matéria informava que nove pessoas haviam sido detidas. Após a publicação, no entanto, o coronel Douglas Caus, comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, informou que foram onze presos.
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