A Polícia Federal está nas ruas para cumprir mandados no Espírito Santo em uma operação que investiga uma organização que se especializou em fraudar licitações envolvendo o fornecimento de material de informática para aulas on-line com lousas eletrônicas.
A Operação Quadro Negro, como é chamada, é coordenada pela Polícia Federal de Minas Gerais, mas cumpre também mandados de busca e apreensão em outros Estados. Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão (cinco em São Paulo, quatro no Espírito Santo, três no Rio de Janeiro e três em Minas Gerais). Um dos mandados foi cumprido em Vila Velha.
As fraudes envolvendo as empresas investigadas, de acordo com a Polícia Federal, movimentaram aproximadamente R$ 7,5 milhões só no Estado de Minas Gerais, sendo que a organização tinha outros contratos em outros Estados da Federação. A movimentação bancária das empresas entre 2011 e 2019 superou os R$ 50 milhões.
Essa é a segunda fase da operação. Segundo a Polícia Federal, após a deflagração da 1ª fase foram identificadas empresas que agem em conluio com as já investigadas além de pessoas que, apesar de não constarem em nenhum registro relativo às empresas, são os verdadeiros donos das mesmas e beneficiários dos valores obtidos com as fraudes.
Além dos mandados de busca e apreensão, também foram expedidas ordens que proibiram os alvos de se comunicarem entre eles, além de determinar a entrega de passaporte de nove investigados.
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