A Polícia Federal e a Receita Federal encontraram, no navio atracado no Porto de Vitória, alvo de uma operação conjunta, mais de 1,5 tonelada de cocaína. A ação ocorreu na tarde de domingo (5). A embarcação é de bandeira italiana, mas veio de Hamburgo, na Alemanha. A droga estava divida em fardos prontos, que seriam arremessados ao mar.
A ação foi fruto de um monitoramento da embarcação realizado pela Polícia Federal em cooperação policial com outros países, que culminou em apreensões anteriores nos portos de Santos, Tenerife (Espanha) e Hamburgo. Desta vez, uma denúncia alertou os policiais de que a embarcação estaria sendo usada para transportar drogas e entorpecentes do Brasil para a Europa.
Na tarde de domingo (5), mais de 50 homens e mulheres da Receita e da Polícia Federal participaram da ação, com o apoio de 14 cães farejadores dos grupamentos K9 das duas instituições, além de duas embarcações dos dois órgãos que patrulham o porto.
Equipes de cães farejadores fizeram uma varredura dos 13 andares da embarcação e drones subaquáticos examinaram as caixas-mar localizadas no casco do navio.
Durante a inspeção, as autoridades localizaram dentro do navio 52 fardos de cocaína que estavam prontos para serem arremessados ao mar no porto de destino, ainda não identificado pelos investigadores. Ao todo, 1.594 kg de cocaína foram encontrados e apreendidos.
Dentre as diligências realizadas foram colhidas amostras de material genético nos locais onde os fardos estavam acondicionados para futura comparação com material dos suspeitos.
Também foram recolhidas amostras das impressões digitais dos tripulantes para confronto com impressões digitais reveladas nas embalagens dos fardos apreendidos. Eles prestaram depoimento e a droga apreendida foi encaminhada sob forte esquema de segurança para pesagem e apreensão na Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo. Ninguém foi preso.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta