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Operação investiga furto de petróleo em dutos da Petrobras no ES

Operação investiga furto de petróleo em dutos da Petrobras no ES

Dos cinco endereços, um é em Cariacica, dois em Vila Velha e dois na Serra. A operação é chefiada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro

Publicado em 7 de março de 2018 às 22:02

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Local de busca e apreensão da operação Conexão Clandestina III no Espírito Santo. (Divulgação / MPES)

A Polícia Militar do Espírito Santo, junto da Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Petrobras, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços suspeitos no Estado, onde ocorreriam furto de petróleo bruto diretamente dos dutos da Petrobras Transporte (Transpetro), além de locais que seriam usados para receptar e comercializar o produto, como refinarias clandestinas e postos de gasolina.

Dos cinco endereços, um é em Cariacica, dois em Vila Velha e dois na Serra. A ação faz parte da operação Conexão Clandestina III, do  Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Também são cumpridos mandados em Guapimirim e Sapucaia, no Estado do Rio de Janeiro; Guaxupé e Arcos, em Minas Gerais; Vera Cruz e Feira de Santana, na Bahia. 

De acordo com o MPRJ, as investigações começaram a partir de denúncias da Transpetro que tratam de furto de petróleo nos dutos que passam por dentro de duas fazendas em Guapimirim. A partir de técnicas de investigação e ações de inteligências, com autorização do Juízo da 2ª Vara da Comarca de Guapimirim, caminhões que partiam das fazendas foram monitorados durante certo período. Este controle possibilitou a identificação dos locais onde os veículos faziam paradas com o produto do furto. A partir disso, foram pedidos os mandados de busca e apreensão para a operação.

Local de busca e apreensão da operação Conexão Clandestina III no Espírito Santo. (Divulgação / MPES)

Segundo as investigações, uma das fazendas já apareceu em outros registros da Transpetro de extração clandestina de petróleo. Também há relatório dando conta que homens armados impediram a entrada da técnica da empresa para fazer manutenção nos dutos.

O inquérito aponta que o prejuízo da Transpetro com o produto desviado por esta quadrilha chega a R$ 283 mil, apenas no período monitorado. Além disso, este tipo de crime oferece grave risco para a população do entorno dos locais de extração clandestina e ao meio ambiente. Segundo o MPRJ, o furto é feito, na maioria das vezes, pela instalação de uma válvula no duto. O processo é chamado de trepanação e pode resultar em vazamento e até explosão do material.

No Espírito Santo, a ação contou com o apoio do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-MPES), do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e participação da Polícia Civil, Polícia Militar e técnicos da Petrobrás.

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Local de busca e apreensão da operação Conexão Clandestina III no Espírito Santo. (Divulgação / MPES)

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