A Polícia Federal, divulgou que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO|ES), que reúne agentes da PF e de outras corporações, deflagrou a Operação Deep Cash II na manhã desta quarta-feira (13). A ação teve objetivo de obter novas provas da atuação de um grupo criminoso responsável por transportar drogas de Mato Grosso do Sul para serem distribuídas no Espírito Santo.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão no Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A investigação teve início em agosto de 2021 quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de R$ 410 mil em espécie na posse de um dos investigados. Na ocasião, por não ser crime transportar dinheiro, não houve a lavratura de flagrante, mas foi instaurado um inquérito policial para apuração.
Durante as investigações realizadas pelos integrantes da FICCO|ES, foram levantadas provas que resultaram na deflagração da primeira fase da operação no dia 20 de julho deste ano.
Ainda durante as investigações, houve a identificação de outros envolvidos no grupo criminoso, com indícios de participação nos crimes de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas, uma vez que foi comprovado a movimentação de mais de R$ 2 milhões entre os investigados nas contas de terceiros em dissonância com as rendas, patrimônio e ocupação profissional dos envolvidos, que, segundo a Polícia Federal, era possivelmente para pagamento das drogas negociadas.
Os investigados responderão pela prática do delito de associação para o tráfico e lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO|ES) é composta por várias forças de segurança que atuam de forma integrada na investigação e na deflagração das operações, sendo, no Espírito Santo, composta pelas seguintes instituições: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, SESP/ES, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e as Guardas Civis Municipais da Serra, Vitória, Vila Velha, Viana e Cariacica.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta