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Operação no ES prende suspeitos de abastecer o tráfico de armas em Itararé

Operação no ES prende suspeitos de abastecer o tráfico de armas em Itararé

Mais de 100 policiais civis participaram da ação de repressão à comercialização ilegal de armas

Publicado em 18 de dezembro de 2019 às 17:27

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Armas e munições: polícia prende suspeitos de abastecer tráfico de Itararé. (Divulgação | Polícia Civil)

Uma operação da Polícia Civil prendeu 12 suspeitos de integrarem uma quadrilha que vendia armas e munições na Grande Vitória, abastecendo principalmente o bairro Itararé, na Capital. As prisão são resultado da segunda fase da Operação Thanatos, desencadeada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).

Mais de 100 policiais civis participaram da ação de repressão à comercialização ilegal de armas. Foram apreendidas oito armamentos, entre eles espingardas, além de mais de 500 munições. Os policiais também encontraram material para fabricação de munição, acessórios para armas, como uma mira a laser e dois silenciadores, e coletes da PM Ambiental que eram usados para caçar na mata. Na primeira fase, 11 armas foram apreendidas.

Outros cinco suspeitos ainda estão foragidos. O principal alvo da operação, que também foi preso, é Wilson Flaviano, conhecido como Wilson Bola, do bairro Novo Brasil, em Cariacica. Segundo a polícia, cada suspeito tinha a sua clientela fixa, mas a organização era bem estruturada no sentido de um integrante fornecer munição quando o outro membro precisava. O taxista José Edilson Muniz Alves, de 37 anos, que também foi pego pela polícia, era o responsável por fazer o transporte das armas e munições, de acordo com as investigações.

"O taxista praticamente fornecia toda a munição que o pessoal de Itararé solicitava para o nosso alvo principal. Ele buscava diariamente a munição e trazia para a região de Itararé", explicou o delegado titular da Desarme, Christian Waichert.

Espingardas também foram apreendidas na operação. (Divulgação | Polícia Civil)

secretário de Estado da Segurança Pública, Roberto Sá, apontou a criação da delegacia especializada, em agosto de 2019, como um ponto muito importante nesse combate ao tráfico de armas .

"Faltava essa estrutura na Polícia Civil pra dedicação exclusiva. Criamos em agosto a delegacia e estamos trabalhando com informações que recebemos. O Disque-Denúncia está ajudando muito a chegar às respostas de quem fabrica a arma, quem transporta a arma, de onde vem, para onde vai", reforçou.

Os outros presos na operação são: 

Continuam foragidos: 

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