Os órgãos do empresário Marone Lopes Bicalho, de 41 anos, que morreu após ser baleado com um tiro no rosto durante um assalto em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foram retirados para serem doados a outras pessoas nesta quarta-feira (3).
Uma equipe do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer) esteve na cidade para fazer o transporte dos órgãos, inclusive para outros estados.
"As córneas vão abençoar duas pessoas aqui no Espírito Santo, o fígado está indo para o Rio de Janeiro e os rins para outros estados também", explicou a irmã de Marone, Marjorie Bicalho.
Marone foi baleado no rosto na última sexta-feira (29) quando estava em um bar, no bairro Aeroporto, em Cachoeiro. Segundo familiares, ele havia acabado de sair do trabalho. Enquanto estava no estabelecimento, dois criminosos chegaram para assaltar o local.
"Na sexta-feira ele estava no depósito dele, que é próximo a esse bar onde ele foi. Ele fechou o depósito e foi tomar uma cerveja, conforme tinha o hábito. Ele estava conversando no celular com a esposa dele e foi abordado. Naquele susto que todo mundo levou, o rapaz na hora de sair acabou apertando o gatilho e acertou o rosto dele", contou a irmã.
O empresário foi socorrido e levado para a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro. No entanto, acabou morrendo dias após ser baleado.
A Polícia Civil, que investiga o caso, divulgou imagens do momento do assalto. O crime foi classificado como latrocínio (roubo seguido de morte) e até o momento nenhum suspeito foi detido.
A família pede que as pessoas que tiverem informações façam denúncias anônimas por meio do número 181. "Fazemos aqui como família um apelo para que as pessoas ajudem a Polícia Civil a fazer justiça por esse cara inocente, que não tinha nada a ver com o assunto e levou o tiro no rosto. Para a gente é muito importante que vocês façam a denúncia, ele é anônima", disse Marjorie.
Com informações do G1/ES
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta