Aghata Vitória Santos Godinho de 5 anos morreu vítima de espancamento na tarde da última segunda-feira (19), no município da Serra, no Espírito Santo. Segundo a polícia, o suspeito do crime é o padrasto da criança, Elisnai Borges Eloy, 35 anos.
De acordo com os relatos de familiares, a mãe da menina saiu de casa, por volta das 14 horas, e deixou ela e o irmão mais novo, de 3 anos, para ir a uma aula da autoescola. Algum tempo depois, Elisnai procurou uma tia das crianças dizendo que Aghata passou mal após almoçar feijão tropeiro e desmaiou, contou a avó da criança, Cleuza Godinho Araújo.
De acordo com Cleuza, ao chegar ao local junto com a tia da menina, Aghata estava desmaiada na cama e, ao contrário do que o padrasto afirmou à família, não havia sinais de que ela tinha vomitado. A tia ligou então para a mãe das crianças e contou sobre a situação.
Quando chegou em casa, a mãe de Aghata pegou a garotinha e levou às pressas para um posto da base da Eco 101, já a família mora próximo à BR 101. No local, a criança foi posta na ambulância da concessionária e os médicos tentaram por quase duas horas reanimá-la, mas não conseguiram. O corpo de Aghata foi levado pelos socorristas até o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
Exames realizados na menina constataram que ela foi vítima de espancamento. Segundo a perícia, havia hematomas na cabeça, nas mãos, nas costas e na barriga. A polícia disse que foram provocados, provavelmente, por chutes ou socos.
Enquanto a vítima era socorrida, o padrasto esteve no posto da Eco 101. Lá disse que a menina passou mal após almoçar e negou que tivesse agredido a menina. Depois de constatar a morte da criança, a Polícia Militar foi acionada e levou o suspeito até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Enquanto a vítima era socorrida, o padrasto esteve no posto da Eco 101. Lá disse que a menina passou mal após almoçar e negou que tivesse agredido a menina. No entanto, não soube explicar a origem dos hematomas na criança. Depois de constatar a morte da criança, a Polícia Militar foi acionada e levou o suspeito até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde ele ficou calado, segundo os policiais civis.
Elisnai, que é aposentado por invalidez por não ter uma mão, foi encaminhado para o presídio e autuado por homicídio qualificado por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima. O caso segue sob investigação dos policiais da divisão de homicídios.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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