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Padrasto é preso após embebedar e estuprar enteada em Cariacica

Padrasto é preso após embebedar e estuprar enteada em Cariacica

A adolescente, de 14 anos, relatou o caso à mãe, que percebeu que, assim como a filha, já havia sido violentada pelo marido em condições semelhantes

Publicado em 7 de maio de 2024 às 18:20

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Fachada da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente-DPCA
Fachada da DPCA, que investigou o caso ocorrido em Cariacica. (Divulgação | Polícia Civil)

Um homem de 43 anos foi preso em Cariacica, na segunda-feira (6), após embebedar e estuprar a enteada de 14 anos. A prisão foi divulgada nesta terça (7) pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A delegada adjunta da DPCA, Gabriella Zaché, explicou que a mãe da adolescente trabalha à noite e, ao voltar para casa na manhã seguinte, ouviu o relato da filha sobre o abuso.

“Conforme foi narrado pela vítima, ele ofereceu bebida alcoólica para ela quando os dois estavam sozinhos em casa, e após ela ficar um pouco tonta, ele abusou sexualmente dela, (agindo) contra a vontade dela”, detalha a delegada.

Ainda segundo a titular da DPCA, a mãe relatou que o autor do crime tinha um histórico violento e que ela também foi vítima de abusos enquanto dormia sob efeito de remédio.

Ela trabalha em regime de plantão e, por isso, fazia uso de remédios para dormir, mas passou a perceber que acordava com dores e às vezes com secreções no corpo. Pelo relato da filha, percebeu que era uma forma de o marido praticar as relações, por meio de bebida ou medicamento.

Ele teve a prisão temporária decretada pelo crime de estupro e por oferecer bebida alcoólica a menor de idade.

A titular da DPCA, delegada Thais Cruz, conta que, após a adolescente revelar o caso à mãe, que decidiu adotar as providências cabíveis, a mãe foi ameaçada e chegou até a delegacia com medo dele ser solto.

“Ela relatou que ele já era agressivo durante o casamento, mas nunca teve coragem de denunciar. Quando a filha revelou o caso e denunciou, ela criou coragem, denunciou e solicitou medida protetiva.”

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