Os suspeitos de matar Fabiele Santos Matos, de 29 anos, em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, são pai e filho, de acordo com o delegado Hedson Felix, responsável pelas investigações do crime, em entrevista à TV Gazeta Noroeste. A vítima foi assassinada na rua quando estava com a filha, de 3 anos, no colo, no final da manhã de quarta-feira (6).
Além de terem matado Fabiele, testemunhas contaram para a polícia que os suspeitos apontaram a arma para a criança, que é portadora de deficiência. A menina não se feriu na ação. A mulher sofreu quatro tiros. Os disparos vieram de um homem que estava dentro de um carro.
“Logo após o crime, os policiais estiveram no local. Através do depoimento de testemunhas, os suspeitos foram identificados. Se tratam de pai e filho. Eles já são investigados por envolvimento em crimes de homicídio e tráfico de drogas em outro procedimento policial. Um dos envolvidos chegou a apontar a arma contra a criança após ter disparado contra a mulher. É possível também que eles quisessem eliminar a criança”, falou o delegado.
Os suspeitos fugiram e se envolveram em um acidente de trânsito. O veículo foi abandonado. Segundo a Polícia Civil, os dois pediram carona para um homem que estava passando. Eles sequestraram esse homem, roubaram o carro e abandonaram a vitima depois. Até o momento, eles não foram localizados.
A polícia recebeu a informação de que os homens estariam na cidade de Mutum, em Minas Gerais. Lá, eles teriam fugido em uma mata, após se depararem com um cerco policial.
A Polícia Civil investiga a motivação do crime e ainda não tem informações sobre as circunstâncias da morte de Fabiele. O delegado contou que no bairro onde ocorreu o assassinato há pontos de tráfico de drogas.
Felix disse que a polícia vai encaminhar um pedido ao Poder Judiciário para prender os homens de maneira preventiva. “Nós já temos a autoria do crime, a identificação dos assassinos. Nós estamos providenciando um pedido de prisão preventiva para poder legalizar as prisões”, finalizou.
Fabiele estava retornando de Colatina, onde havia levado a criança ao médico, quando foi atingida por disparos de um suspeito que estava de carro. A menina não se feriu.
A irmã da vítima, Letícia Santos Teixeira Santoni, contou para o repórter Cristian Miranda, da TV Gazeta Noroeste, que viu Fabiele momentos antes do crime, já que elas seguiram para a casa onde moravam, depois de a vítima parar com a filha em uma lanchonete para comprar um lanche.
"Eu passei por ela e, quando eu estava chegando do lado de cá da vila, ouvi vários disparos. Quando voltei, ela já estava no chão. Ela estava com a filha no colo, que é deficiente, e eles chegaram atirando", relatou Letícia.
Moradores do bairro chegaram a socorrer a mulher e a levá-la para o pronto-socorro do município, mas ela não resistiu aos ferimentos. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida por quatro tiros.
Testemunhas informaram para os militares que pelo menos dois homens estavam no carro — um Fiat Palio Weekend, de cor branca.
*Com informações de Alessandro Bacheti, da TV Gazeta Noroeste
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