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"Papai, cheira meu cabelo", disse menina antes de ser baleada em Piúma

"Papai, cheira meu cabelo", disse menina antes de ser baleada em Piúma

O pai da menina relembrou a última frase que a filha disse antes de ser baleada na cabeça com um tiro de arma de chumbinho, enquanto brincava na sala de casa, no último domingo (16), no Centro de Piúma, no litoral Sul do Estado capixaba

Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 19:52

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O pai da menina de 4 anos, que foi atingida na cabeça por um tiro de arma de chumbinho enquanto brincava na sala de casa, no domingo (16), no Centro de Piúma, no litoral Sul do Estado, disse que se lembra da última frase da filha antes do ocorrido. “Lembro da última vez que ela falou comigo ‘papai, cheira meu cabelo’”, falou emocionado.

A criança estava internada no Hospital Infantil de Vitória
A criança está no Hospital Infantil de Vitória . (TV Gazeta | Reprodução )

No momento, a menina está sedada e continua internada em estado grave no Hospital Infantil, em Vitória, acompanhada pela mãe. No entanto, o pai contou que a filha reagiu e movimentou algumas partes do corpo. “A mãe dela disse que ela piscou os olhos, mexeu o corpo e mordeu a língua”, comunicou.

Ainda de acordo com o pai da criança, o neurologista irá realizar uma nova bateria de exames nesta terça-feira (18). A menina passou por uma cirurgia para reconstituir a entrada onde entrou o projétil da bala, mas a bala ainda não foi retirada. “Porque o cérebro dela está muito inchado”, explicou o pai.

Extremamente abalado com a situação, o pai diz não entender exatamente o que aconteceu. “Isso me afetou muito, estou sem chão. Não entendo como uma coisa dessas pôde acontecer”, expressou.

DISPARO ACIDENTAL

De acordo com as informações da Polícia Militar, o disparo que atingiu a cabeça da menina teria sido efetuado pela irmã, de 10 anos, enquanto brincavam na sala de casa. O pai teria esquecido uma espingarda calibre 5.5 no local em que as crianças estavam.

O homem se apresentou no plantão da Delegacia Regional de Itapemirim, foi ouvido e liberado, já que o caso não estava em estado de flagrante. A Delegacia de Polícia de Piúma, segundo a assessoria da Polícia Civil, apura o caso.

Os nomes das crianças e também dos familiares não foram divulgados para preservar a identidade das meninas.

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