Pedaços de um corpo foram encontrados dentro de um rio no bairro Cobilândia, em Vila Velha, na tarde desta terça-feira (14). Primeiro, funcionários de uma obra acharam uma perna. Em seguida, um tronco humano foi localizado, enrolado em tecidos.
De acordo com a Polícia Militar, os funcionários estavam limpando o valão quando visualizaram a perna. Ao longo do rio, eles notaram algo estranho boiando: era um tronco humano, que estava sem cabeça, braços, e somente com parte das pernas.
A perícia da Polícia Civil esteve no local para recolher o corpo. Enquanto os peritos realizavam os trabalhos, familiares de um jovem desaparecido chegaram atrás de notícias. Eles pensaram que o cadáver poderia ser de Edson Douglas, de 24 anos, desaparecido desde o último dia 4.
Em entrevista à repórter Tarciane Vasconcelos, da TV Gazeta, familiares do rapaz desaparecido contaram que nesta segunda-feira (13) começaram a receber ligações e mensagens de um suposto assassino, que dava indicações de onde o corpo de Edson poderia estar.
Um das últimas indicações seria no mesmo rio onde os pedaços do corpo foram encontrados nesta terça-feira, por isso, eles acreditam que a vítima pode ser Edson. As partes de corpo encontradas no rio nesta terça-feira ainda vão passar por exames para identificação.
A Polícia Civil informou que a ocorrência estava em andamento no plantão vigente do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por isso, não tinha mais informações sobre o caso.
Essa não foi a primeira vez que um corpo foi encontrado boiando na Grande Vitória nesta semana. Na manhã desta segunda-feira (13), moradores acharam o corpo de Jairo dos Santos Souza, de 25 anos, em uma estação de tratamento de esgoto da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) no bairro Jardim Bela Vista, na Serra.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o corpo estava com oito perfurações por arma de fogo. Um sobrinho da vítima foi quem reconheceu o tio, que estava desaparecido. O caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito tinha sido preso.
A reportagem de A Gazeta entrou em contato com a Cesan e, assim que tiver um retorno, esse texto será atualizado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta