Um homem de 34 anos, identificado como Alex Ramos de Oliveira, foi preso após xingar o motorista de um ônibus do Transcol e uma passageira com ofensas racistas, na última quinta-feira (7), na Serra. Ele chamou os dois de "macacos". A Polícia Militar foi acionada e o suspeito acabou autuado em flagrante duas vezes por injúria racial.
O motorista Daniel da Silva enviou um vídeo à reportagem da Rede Gazeta, contando como tudo ocorreu (confira acima). Ele explicou que estava no ônibus da linha 884 (Bicanga/ T. Laranjeiras via Balneário Carapebus) quando Alex embarcou. O suspeito começou a empurrar um adolescente que estava no coletivo, na parte da frente, momento em que o condutor pediu para o homem descer.
"Veio uma passageira e fez ele passar para o lado de trás com educação, mas quando ele passou a roleta, começou a me chamar de macaco. Eu me senti com raiva, chateado com a situação, e os passageiros começaram a brigar com ele também, com palavras. Até que ele chamou outra passageira de macaca", detalhou Daniel.
O caso aconteceu na Avenida Central, perto do Terminal de Laranjeiras. A Polícia Militar foi chamada e levou o homem para a Delegacia Regional da Serra.
O motorista completou: "Jamais imaginei que uma pessoa por um motivo fútil ou por estar alterada viesse a me chamar dessa forma, de macaco. Sinto que a justiça foi feita porque ele foi preso, está lá e vai pagar pelo erro dele. O resto que Deus o perdoe e abençoe para termos uma vida mais agradável. Obrigado a todos pelo apoio e não ao racismo, não à injúria racial".
Em nota, a Companhia de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) disse que "por volta das 12h desta quinta-feira, um homem foi detido no Terminal Laranjeiras por ofender com palavras racistas o motorista de um coletivo. A polícia foi acionada e o homem foi levado para a delegacia".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta