O pecuarista Alexandre Vaz Nunes foi condenado a 26 anos de prisão pelo homicídio da vendedora Roseli Valiati Farias, 47 anos, morta com um tiro na cabeça, em Cachoeiro de Itapemirim. O crime foi cometido em outubro de 2021 e, na época, o corpo foi encontrado só três dias depois da execução.
O julgamento foi realizado nesta terça-feira (26). De acordo com o advogado Diego Rocha, representante da família da vítima, Alexandre foi condenado a 25 anos e quatro meses de reclusão, mais um ano de detenção, pelos crimes de homicídio qualificado, motivo torpe, feminicídio, além do crime de ocultação de cadáver. A família da vendedora, segundo o advogado, ficou satisfeita com a pena e não vai recorrer.
Roseli Valiati Farias foi morta com um tiro na cabeça na casa do namorado, em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 17 de outubro de 2021. Na época, a vendedora chegou a ser dada como desaparecida e teve o corpo encontrado somente no dia 20 de outubro do mesmo ano, quando o pecuarista foi preso pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro e levou os policiais ao local.
A mulher havia sido enterrada em uma estrada vicinal na localidade de Marobá, em Presidente Kennedy, próximo à divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. Alexandre Vaz Nunes está preso desde a época do crime.
A polícia chegou a Alexandre porque Roseli desapareceu após sair para um encontro com o pecuarista, na noite do dia 17. O carro da vendedora foi encontrado pela família dela, trancado e com os pertences, na manhã do dia seguinte, no trevo da Viação Itapemirim.
Nas imagens coletadas durante a investigação da polícia, ficou constatado que Roseli chegou à casa do namorado, no bairro Santo Antônio, por volta das 18h40, dirigindo um Toyota Corolla, de cor prata. O veículo foi visto novamente nas ruas do bairro por volta das 21h, e não retornou. Alexandre foi flagrado por câmeras, após o horário, caminhando em direção à rua da residência dele, no bairro Santo Antônio.
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