Os apelidos de alguns criminosos têm chamado a atenção nas reportagens de A Gazeta. Nas redes sociais, muitas vezes o nome repercute mais do que a notícia. Foi o caso do "Peida Leite", traficante preso em Vila Velha no ano passado. Já na última quarta-feira (26), um líder da facção Primeiro Comando de Vitória (PCV) foi morto durante uma ação da Polícia Militar; o "vulgo" de Anderson de Andrade Bento era curioso: além de "Andinho" e "Andin", ele era conhecido como "Cu.
A alcunha inusitada consta no próprio mandado de prisão de Anderson, além de aparecer na arte do Disque-Denúncia (181), divulgada pelas autoridades, que mostrava o traficante como procurado (veja abaixo). Ele foi morto após tentar pegar a arma de um policial, segundo a corporação. O homem tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio, associação criminosa e era irmão de outros três integrantes da cúpula do PCV. Clique aqui para ler mais detalhes sobre ele.
Outro apelido que deu o que falar, principalmente nas redes sociais, foi o de Rhuan Cannygia Chenneman Batista, vulgo "Peida Leite". Ele também era membro da alta hierarquia do PCV e foi preso com uma pistola e um caderno com anotações do tráfico de drogas em Vila Velha, no ano passado.
A repercussão do apelido foi tanta que o influencer de humor Thomas Santana, do Rio de Janeiro, chegou a fazer publicações sobre o assunto, mostrando a matéria de A Gazeta (veja abaixo). Vários outros sites também republicaram a notícia.
Vinicius Domingos Lopes, conhecido como "Cara de vaca", foi preso em novembro de 2022 em Cariacica. Ele era apontado como um dos principais líderes da região de Porto Novo, com a base do grupo concentrada no Morro do Quiabo, além de chefiar o tráfico em bairros aliados como Presidente Médici, Nova Canaã, Bairro Aparecida e Vila Graúna.
Na ocasião, os internautas comentaram na notícia veiculada no Instagram de A Gazeta, mas não sobre a prisão em si, e sim sobre o apelido do suspeito.
Alex de Almeida Gomes, o "Feinho", foi outro apelido que chamou a atenção. Ele era apontado como autor do primeiro disparo dos três tiros que atingiram e vitimaram o sargento Marco Romania, morto em um bar do bairro Joana D'Arc, em Vitória, em fevereiro de 2022. Alex, segundo a polícia, estava escondido em Barra de São Francisco, município do Norte do Estado. Ele foi preso em março do mesmo ano.
Wesley Gomes da Silva, conhecido como “Pé de Monstro”, estampou as notícias policiais após o caso da morte de um adolescente no Sambão do Povo, em Vitória, em 2023. O suspeito foi denunciado pelo crime e já estava envolvido em outros assassinatos, conforme divulgou a colunista Vilmara Fernandes, de A Gazeta.
Outra alcunha curiosa foi a de Lucas Ferreira Macena, suspeito de envolvimento na morte dos três adolescentes encontrados enterrados em uma plantação de eucalipto em Sooretama, no Norte do Espírito Santo, em setembro de 2023. O apelido dele é "Bala Halls". O homem foi preso em abril de 2024.
Esse apelido não é exclusivo: dois suspeitos conhecidos como "Boca de Lata" já apareceram em matérias de A Gazeta. O primeiro foi Wagner Antônio de Jesus Santos, preso em 2019. Condenado por três crimes, incluindo homicídio, na época ele integrava a lista dos 10 criminosos mais procurados do Espírito Santo.
O xará dele está atualmente na mira da Polícia Militar, conforme a corporação divulgou na última quinta-feira (27). Jean Finamore Bento, o Jeazinho ou "Boca de lata", é gerente do tráfico no Bairro da Penha e tem mandado de prisão em aberto por associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo.
Willianderson dos Santos Soares, vulgo “Tim Maia”, é apontado pela polícia como executor no caso da morte de Kauã Alves Cardozo, de 19 anos, que estava a caminho de uma praia, com dois amigos, quando foi assassinado em um ponto de ônibus no bairro Rio Marinho, em Vila Velha. O crime aconteceu em fevereiro do ano passado e, segundo as investigações, foi motivado por vingança. Durante o ataque, outras duas pessoas acabaram baleadas e uma delas ficou paraplégica.
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