Desaparecido desde o início de agosto deste ano, o perito Celso Marvila Lima, de 64 anos, foi assassinado dentro do Jockey Clube do Espírito Santo, que fica em Vila Velha. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (21) pela Polícia Civil. O aposentado era presidente do estabelecimento e foi morto no próprio dia 3, quando desapareceu.
"Três funcionários do local viram Celso Marvila por volta das 17h. Ele foi capturado e morto em um pavilhão cuidado por um dos suspeitos, antes de saírem do local com o carro da vítima, às 18h46", contou o delegado Tarik Souki, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.
Conforme apontado pelas investigações que analisaram mais de 300 horas de imagens de videomonitoramento, o corpo do perito deve ter sido levado por outro veículo até um local – ainda não identificado – diferente de onde a caminhonete da vítima foi achada incendiada, no dia 4 de agosto.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o assassinato foi motivado por um desentendimento entre a vítima e um sócio do clube, após o cancelamento de um título. Na época do crime, Celso Marvila negociava a venda de duas partes do Jockey: uma por R$ 40 milhões e outra por R$ 140 milhões.
Os investigadores ainda não sabem se o crime foi premeditado, tampouco como o perito foi morto. "Acreditamos que a vítima foi enterrada em uma área próxima do Jockey Clube", afirmou o delegado. Duas buscas já foram realizadas na região, ambas em setembro, mas não encontraram o cadáver.
Ao todo, a Polícia Civil já cumpriu seis mandados de prisão temporária contra suspeitos de participação no assassinato de Celso Marvila Lima. Quatro indivíduos foram presos na manhã desta quarta-feira (21), em Vila Velha, e outros dois já tinham sido detidos anteriormente.
A reportagem de A Gazeta teve acesso aos nomes e às idades, e a corporação explicou a relação entre os detidos e qual teria sido a participação de cada um no homicídio, cuja execução teria tido o envolvimento direto de três pessoas, incluindo um bombeiro e um policial. Veja:
Dos suspeitos, apenas o policial militar e o gerente do Jockey Clube já estavam presos desde o último mês de setembro. Inicialmente, Lucas havia sido preso em flagrante por tráfico de drogas; e Milton já nos âmbitos da investigação sobre o desaparecimento. Os demais foram presos nesta quarta-feira (21).
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