A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (16) a Operação Ressaca, que visa combater contrabando de cigarros, associação criminosa e a lavagem de dinheiro no Espírito Santo, em Minas Gerais e em São Paulo. Mais R$ 5 milhões em dinheiro — entre notas de real, dólar e euro — e mais de 65 caixas de cigarros de fabricação paraguaia foram apreendidos.
Segundo a PF, os alvos da operação estariam envolvidos em um esquema de distribuição nacional de cigarros contrabandeados ou falsificados, gerando um alto volume de lucros ilícitos. Além das prisões, a Justiça determinou a apreensão de bens dos integrantes da rede criminosa, visando descapitalizar o grupo e impedir sua continuidade no mercado ilegal.
A operação mobilizou 90 policiais federais, 10 policiais rodoviários federais e 12 auditores fiscais e analistas tributários para cumprir quatro mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória. As ações se concentraram em municípios como Vila Velha, Cariacica e Ecoporanga, no Espírito Santo; Belo Horizonte, Lagoa Santa, Cássia e Coronel Fabriciano, em Minas Gerais; e Getulina, São Paulo.
Até o momento, quatro prisões preventivas e duas em flagrante foram realizadas. Durante as buscas, foram apreendidos mais de R$ 5 milhões em espécie, em diferentes moedas (reais, dólares e euros), além de 65 caixas de cigarros de marcas paraguaias proibidas no Brasil, como Gift, San Marino e Eight, avaliadas em mais de R$ 200 mil. Também foram confiscadas, conforme afirmou a Polícia Federal, cinco armas de fogo, quatro veículos de luxo, avaliados em mais R$ 500 mil, e diversos cheques caução emitidos por compradores de cigarros.
A PF disse que as investigações apontam que o grupo criminoso teria ligação com uma fábrica clandestina de cigarros descoberta em agosto de 2023, na Serra, onde a corporação apreendeu maquinário, insumos para produção e mais de quatro mil caixas de cigarros prontas para venda.
Ainda conforme a corporação, os presos devem responder por crimes de associação criminosa, contrabando, lavagem de dinheiro e posse ilegal de armas. As penas podem chegar a 22 anos de prisão. Veja abaixo imagens das apreensões realizadas durante a operação.
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