Um homem de 58 anos com passagens pela polícia voltou a ser preso em flagrante na quarta-feira (29), dentro do apartamento dele, na Praia da Costa, em Vila Velha, durante a Operação Anabolic, da Polícia Federal, contra o comércio clandestino de substâncias anabolizantes. O detido, segundo a investigação, é responsável pela comercialização de medicamentos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O nome dele não foi informado pela Polícia Federal.
O objetivo da corporação era cumprir mandado de busca e apreensão, que havia sido expedido pela 7ª Vara Criminal de Vila Velha. Durante a operação, o homem, classificado como um "distribuidor" das substâncias, foi preso em flagrante.
Além da prisão na quarta-feira (29), o homem de 58 anos foi alvo em:
Durante as investigações, os policiais identificaram que, mesmo após a última prisão, em agosto do ano passado, quando pagou a fiança e recebeu liberdade provisória, as encomendas dos medicamentos controlados continuaram a ser recebidas e comercializadas ilegalmente, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Os produtos eram vendidos em academias de musculação, sem exigência de receita e sem a devida autorização para comércio pela Vigilância Sanitária.
Conforme a Polícia Federal, 3 mil produtos com substâncias anabolizantes, com rótulos em idioma estrangeiro, de variados laboratórios, sem selo da Anvisa, avaliados em mais de R$ 100 mil, foram encontrados pelos policiais na geladeira, no quarto e na despensa do apartamento do preso e também no interior do veículo dele, que estava na garagem do edifício. Os produtos apreendidos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, em São Torquato, para serem periciados.
Também foi apreendida quantia de R$ 14.600,00 em espécie, além de embalagens, sacos plásticos e plásticos-bolha, o que sugere que o preso realizava a distribuição dos produtos pelos Correios e por outras empresas de transporte, segundo a Polícia Federal. O comércio de medicamentos sem a devida supervisão da Vigilância Sanitária coloca em risco a saúde das pessoas que consumiram esses anabolizantes, sendo um crime hediondo contra a saúde pública.
O investigado responderá pelo crime de comércio de medicamentos sem autorização do órgão de vigilância sanitária competente, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão. A Polícia Federal informa que mantém ações de inteligência policial para identificar os responsáveis pela comercialização clandestina de produtos anabolizantes.
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