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Pitbull ataca morador e policial atira em animal para se defender em Piúma

Pitbull ataca morador e policial atira em animal para se defender em Piúma

Segundo a corporação, será aberto um inquérito para averiguar as circunstâncias dos disparos de arma de fogo

Publicado em 14 de agosto de 2024 às 19:27

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Vista aérea de Piúma, no litoral Sul do Espírito Santo
O cão avançou em um morador de Piúma e um policial atirou no animal para contê-lo. (Prefeitura de Piúma/Divulgação)

Um policial militar de Piúma, no litoral Sul do Espírito Santo, atirou em um cachorro da raça pitbull na noite dessa terça-feira (13). De acordo com registro da Polícia Militar, o animal havia mordido um morador e avançou para também lhe atacar. Para se defender, ele conta que atirou. Segundo a corporação, será aberto um inquérito para averiguar as circunstâncias dos disparos de arma de fogo.

A PM informou que na noite de terça-feira, um militar de folga foi acionado por um morador de Piúma, onde ele também reside, clamando por socorro. O cão, de grande porte, teria avançado nos filhos do morador em frente à sua casa e que, ao tentar defender as crianças, foi brutalmente atacado pelo animal, sofrendo mordidas em várias partes do corpo.

A vítima contou que, após ser ferido, conseguiu entrar em casa, mas o animal permaneceu na rua. O cão, segundo o registro, estava descontrolado, colocando em risco a vida dos moradores, que se armaram com pedaços de pau por medo de o cão invadir alguma residência.

Na chegada do sargento da Polícia Militar ao local, o cão também avançou e para se defender, efetuou dois disparos, parando o avanço do animal.

O militar socorreu a vítima das mordidas ao hospital, enquanto populares contiveram o cão ferido e o colocaram em um terreno fechado. Segundo a ocorrência, eles fizeram contato com o serviço de Zoonoses da Prefeitura de Piúma para prestar os cuidados necessários ao animal. O militar envolvido na ocorrência também entrou em contato com a Prefeitura solicitando atendimento ao cão.

Investigação

Procurada pela reportagem, a PM informou que foi aberto um inquérito policial militar para averiguar as circunstâncias dos disparos de arma de fogo. Quanto ao armamento do militar, disse que conforme de praxe nesses casos, por não se tratar de crime contra a pessoa e por se tratar de material da Fazenda Pública, ele continuará em pronto emprego para o serviço de patrulhamento.

Informou ainda que o armamento, caso seja objeto de processo judicial ou de apuração, estará disponível e poderá ser periciado, a pedido, pela Justiça Militar, Justiça Comum e/ou Polícia Civil.

“O militar seguirá em suas funções, pois não há previsão legal de afastá-lo quando está no estrito cumprimento do seu dever legal, na sua legítima defesa ou na defesa de terceiros. Aguardaremos o fim do inquérito para apurar com mais detalhes a conduta do militar, que, neste momento, não apresenta indícios de irregularidades”, divulgou a corporação.

Sobre o caso a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Piúma e detalhes da investigação não serão repassados, por enquanto.

A prefeitura de Piúma também foi procurada pela reportagem de A Gazeta, questionando sobre o resgate, estado de saúde do animal e se o dono foi localizado, mas não houve retorno.

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