Um fuzil 556, arma de grosso calibre, foi apreendido em um casa no bairro Nelson Ramos, em Cariacica, pela Polícia Militar, após investigação do serviço de inteligência da P2 da PM. A apreensão ocorreu nesta quinta-feira (18) e o suspeito, de 20 anos, morador da residência, assumiu que estava guardando a arma e não ofereceu resistência aos militares.
Após serem autorizados pela mãe do jovem a entrar na casa, os policiais localizaram o fuzil guardado dentro do guarda-roupas do quarto do rapaz. Além do armamento, ainda foram encontradas cerca de 200 munições para 556 e dois carregadores.
Após a arma ser localizada, o jovem foi preso e levado para a Delegacia Regional, no mesmo município. Na casa do jovem, ainda foram apreendidos 33 papelotes de substância semelhante à cocaína. Todo o material também foi recolhido e levado ao DPJ.
A apreensão do fuzil pesado foi enaltecida pelo secretário estadual de Segurança Pública. Pelas redes sociais, Alexandre Ramalho reconheceu os esforços dos militares e a importância da retirada de uma arma deste calibre. Na mesma postagem, ele lamentou a facilidade com que o tráfico tem acesso a estes armamentos.
A retirada do fuzil 556 das ruas vai de encontro à proposta da força-tarefa da Polícia Federal no Estado, no intuito de retirá-los do tráfico e também impedir que mais armas do tipo cheguem ao Espírito Santo. Em setembro, o superintendente da PF no ES, Eugênio Ricas, explicou que a instituição trabalha coletivamente nesta frente, juntamente com outras forças de segurança.
“Nós temos mapeado a rota da entrada de armas. Em regra, as armas curtas vêm do Paraguai. As armas longas vêm dos Estados Unidos. A PF continua fazendo esse trabalho intensamente. O que a gente propõe aqui é trabalhar de forma integrada com as outras forças de segurança e atacar o que vem acontecendo na Grande Vitória. Apreender esses fuzis, identificar quem trouxe esses fuzis, prender esses criminosos e traficantes de drogas. Mas prender e colocar muito tempo atrás das grades, não dá para prender e colocar um ou dois anos. Isso acontece porque as provas talvez não estejam bem feitas, a gente precisa melhorar isso”, ressaltou.
Com informações de Daniela Carla, da TV Gazeta
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