Um homem foi preso na tarde desta segunda-feira (17) depois que um policial militar de folga agiu para acabar com as agressões, assédio e tentativa de estupro sofrida por uma motociclista de aplicativo. O caso aconteceu no bairro Parque Jacaraípe, na Serra, quando a mulher esperava uma cliente e o suspeito chegou passando a mão no corpo dela. O homem ainda a chamou para ir a um "cantinho".
Durante a ação, o cabo da PM teria sofrido injúria racial ao ser chamado de ‘preto’ e ‘macaco’, além de ameaças contra a vida dele.
Em entrevista à TV Gazeta, a motociclista de aplicativo contou que o suspeito chegou a passar a mão nas partes íntimas dela. Na intenção de cessar as atitudes, que, segundo a mulher, estavam se tornando mais agressivas, ela começou a falar mais alto, o que fez com que o homem se afastasse.
“Nisso que ele percebeu que tentei chamar a polícia, ele veio de forma agressiva para cima de mim. Ele é muito maior que eu e começou a me bater com o capacete, e tentou me arrastar. Ele começou a bater na parte esquerda da cabeça para tentar me fazer desmaiar e fazer algo pior”, informou a vítima, que não quis se identificar.
Nesse momento, o cabo Danielson, da Polícia Militar, passava com o carro durante um passeio no dia de folga. Porém, ao ver a situação, parou e abordou. Caso o policial não tivesse agido, ela acredita que algo pior teria acontecido.
Isso porque, ao mesmo tempo que chutava e batia na vítima, o homem também a arrastava na tentativa de levá-la do local. Durante a conversa com o repórter Daniel Marçal, da TV Gazeta, o militar afirmou nunca ter presenciado um caso com tanta agressividade.
“Ele batia nela como se fosse em outro homem. A residência dele é próxima ao local, ele provavelmente ia tentar arrastar para estuprar ou até matar, pois agia de forma muito agressiva”, disse o cabo.
Quando o policial saiu do carro e foi ao local das agressões, o suspeito fugiu. O agente o encontrou dentro da casa dos pais, que fica perto de onde a situação ocorreu.
Já dentro da residência, os pais saíram do imóvel informando que o filho é problemático. “Eu falei que estava preso e chamei reforço. Chamei a guarnição e fiquei lá fora. Durante esse momento ele me xingou de preto e macaco, detalhou o militar.
As polícias Militar e Civil foram demandadas para mais informações sobre a ocorrência.
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