Após uma mala com conteúdo suspeito ser deixada dentro de um salão de beleza de Coqueiral de Itaparica, Vila Velha, na manhã desta terça-feira (08) mobilizando a Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) da Polícia Militar , o Esquadrão Antibombas descartou, inicialmente, a presença de explosivos. O material passa por análises e o caso será investigado pela Polícia Civil, que informou que o suspeito de deixar a bagagem no local pode ser indiciado por provocar pânico na população.
De acordo com a PM, a informação passada para o Ciodes conta que um homem teria saído de um veículo com a mala. Já a Prefeitura de Vila Velha (PMVV) informou que ele estaria "bem vestido", de acordo com testemunhas, e teria deixado uma mala de porte grande dentro do estabelecimento de beleza. Ao sair, ele teria dito que havia explosivos dentro da bagagem. Com medo, a dona do estabelecimento levou o objeto para a rua.
A Guarda Municipal foi chamada, isolou a área e acionou o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar, que chegou ao local e colocou uma espécie de câmera com raio-x que investiga o que tem no interior da mala. Por questão de segurança, a rua foi fechada, chamando a atenção das pessoas que estavam nas proximidades.
Por volta das 14h25, a PM informou para a reportagem que não foi identificado se havia algum explosivo na mala e disse que o objeto foi retirado para análise. No fim do dia, por volta das 18 horas, a PM afirmou que "o Esquadrão Antibomba da Companhia Independente de Missões Especiais (Cimesp) esteve no local e não constatou a presença de material explosivo. A mala foi transportada para a sede da Cimesp para finalização dos procedimentos".
Já a Polícia Civil informou que a análise inicial dos fatos narrados indica infração prevista no artigo 41 da Lei de Contravenções Penais: provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto, com pena prevista de prisão de quinze dias a seis meses.
"Tal infração é considerada de menor potencial ofensivo e a investigação terá início tão logo a ocorrência seja entregue, pela Polícia Militar, na Delegacia de Polícia Civil. Caso o conteúdo da mala, ainda sob análise pelo Cimesp, seja material ilícito ou indique cometimento de crime, a Polícia Civil será comunicada", disse, por nota.
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