Depois de passar por uma nova avaliação da Polícia Militar, o sargento Clemilson Silva de Freitas recebeu a segunda licença médica do ano e ficará sem trabalhar até, pelo menos, o próximo dia 25 de agosto. A consulta aconteceu nesta quarta-feira (24), primeiro dia em que ele retornaria ao trabalho.
No final de janeiro deste ano, ele recebeu uma licença para se manter afastado do trabalho por 148 dias, a fim de tratar um problema de saúde não divulgado isso, cinco dias após dar um tapa no rosto e apontar uma arma para o frentista Joelcio Rodrigues dos Santos, em um posto de combustível em Vila Velha.
Vale lembrar que durante o período, o policial receberá o salário pago com dinheiro público normalmente, assim como aconteceu nos últimos quatro meses, quando o valor pago soma mais de R$ 24 mil, de acordo com o Portal da Transparência do Estado. É preciso esclarecer também que esse é um direito previsto em lei.
Caso voltasse a atuar na Polícia Militar, o sargento Clemilson exerceria atividades administrativas. Situação que deve permanecer até que seja concluído o procedimento administrativo disciplinar, que está em andamento na Corregedoria da PM, que pode definir uma possível punição para o policial por causa das agressões.
Apesar da câmera de segurança do posto de combustível ter flagrado a atitude de Clemilson Silva de Freitas, ele segue sem qualquer tipo de punição há mais de cinco meses. Até esta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) apenas havia acatado a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPES).
A primeira audiência do caso está marcada para o dia 24 de novembro deste ano dez meses depois do episódio. O terceiro sargento da PM responderá por três crimes: lesão leve, injúria real e ameaça. Todos passíveis de detenção. Clemilson também foi alvo de um inquérito policial, que deu início a todo o processo.
Na manhã do dia 23 de janeiro deste ano, o frentista Joelcio Rodrigues dos Santos chegou para trabalhar no posto de combustível localizado da Praia de Itaparica e foi surpreendido pela presença do policial que teria voltado ao estabelecimento para tirar satisfações por causa de um atendimento prestado na noite anterior.
Segundo a vítima, o sargento começou a xingar e a fazer ameaças depois do frentista pedir para que ele e a mulher descessem da moto para abastecer. Ato que é de praxe do local e que consta como medida de segurança nas bombas de combustível. No outro dia, assim que bati o ponto, ele veio atrás e começou a me bater, lembrou Joelcio.
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