O soldado da Polícia Militar do Espírito Santo Fellipe Pedrosa Leal Villas foi transferido de São Paulo para o Espírito Santo na noite de quinta-feira (18), onde está preso no Quartel do Comando-Geral da corporação, localizado em Maruípe, Vitória. A informação foi confirmada pela Associação das Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo(Aspra-ES), que informou acompanhar toda a situação.
O soldado foi retirado do reality show 'A Grande Conquista', da Record TV, na última sexta-feira (12) e preso em São Paulo. A Justiça do Espírito Santo expediu um mandado de prisão preventiva contra o soldado no dia 26 de junho. A prisão foi realizada apenas duas semanas depois.
"A Aspra-ES vem a público informar que está em Vitória e a nossa associação está acompanhando de perto toda a situação referente ao soldado capixaba Fellipe Pedrosa Leal Villas, que teve seu salário bloqueado pela corporação em 29 de maio, após iniciar sua participação em um reality show [...] por se tratar de um associado, o soldado Fellipe Pedrosa Leal Villas e sua mãe contarão com o pleno apoio jurídico e psicológico da nossa associação", informou o grupo.
De acordo com a diretora social da Aspra-ES, Lorena Nascimento, a equipe foi informada na noite de quinta-feira (18) sobre a chegada do soldado. A mãe de Fellipe Villas foi quem acionou a associação, segundo a nota enviada à reportagem. Em um vídeo divulgado pela associação, a mãe do soldado, Neire, agradeceu o apoio.
"Complicado a gente falar porque a gente é mãe. Mas peço que as pessoas compreendam. Ele está sendo assistido pela associação e que os seguidores deem maior força. A gente vai precisar muito de vocês, pelo apoio e com muito carinho", afirmou Neire.
Na manhã desta sexta-feira (19), a reportagem de A Gazeta procurou a Polícia Militar para saber detalhes da transferência. O texto será atualizado assim que houver um retorno.
Fellipe Villas pediu à corporação autorização para participar do reality, mas não foi permitido que ele entrasse. O soldado resolveu, então, tirar férias entre abril e maio. Depois do fim das férias, era esperado que ele voltasse a trabalho. Mas isso não aconteceu.
Após o fim das férias, em maio, o policial não se apresentou ao trabalho. Por este motivo, teve o salário bloqueado ainda no mês de maio e passou a ser investigado por deserção — crime militar que implica na falta ao trabalho por mais de oito dias sem justificativa. A prisão aconteceu no último dia 12.
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