A morte do jovem Gabriel de Souza Araújo, de 21 anos, em Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, continua um mistério para a família. O atestado de óbito, do Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, apontou afogamento como a causa. A Polícia Civil, no entanto, aguarda o exame cadavérico para definir a investigação do caso, se for constatado que houve uma morte violenta. O prazo para o resultado é de 10 dias, que pode ser prorrogado pelo mesmo período.
O corpo do ex-aluno do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) foi encontrado no Rio Cricaré, no último domingo (16), com sinais de ter sofrido pancadas na cabeça, de acordo com a Polícia Militar.
O caso é apurado pela Polícia Civil, que informou que realiza a Verificação de Procedência de Informações (VPI) para levantar os fatos e as circunstâncias que levaram o jovem à morte.
A irmã de Gabriel, Deborah de Souza Araújo, de 24 anos, relatou que o jovem tinha hematomas na nuca e um braço deslocado quando foi encontrado. Ela não acredita na versão de que tenha ocorrido afogamento.
“Não acredito que foi essa a causa. Está estranho demais. Ele tinha marcas de agressão quando foi encontrado. Hematomas na nuca e um braço deslocado. O Gabriel não sabia nadar. Os amigos dele falavam que ele tinha medo de entrar na água”, afirmou.
Segundo Deborah, Gabriel recebeu uma ligação de telefone na madrugada de sábado (15) e não contou à família com quem tinha conversado. A irmã falou que o jovem já mantinha diálogos com esta pessoa anteriormente, mas nunca revelou quem ela era. Horas depois, durante a manhã, Gabriel entrou em um ônibus e não foi mais visto.
A Polícia Civil comunicou que uma equipe realiza diligências para elucidar alguns pontos do dia do desaparecimento do jovem.
A Polícia Civil informa que o caso está na fase de Verificação de Procedência das Informações (VPI) para chegar aos fatos e circunstâncias que levaram o jovem à morte e, por enquanto, é tratado como encontro de cadáver.
Após este levantamento, que também depende dos resultados do exame cadavérico que tem o prazo para sair pela legislação de 10 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a autoridade policial vai definir se haverá instauração de inquérito, caso seja constatada morte violenta.
A equipe está realizando diligências para elucidar alguns pontos do dia do desaparecimento do jovem. A repercussão por si não afeta o trabalho da polícia judiciária tendo em vista que certas etapas não podem ser atropeladas, tudo de forma a garantir o melhor resultado para a investigação.
A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.
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