Mais de dois meses após o crime, a polícia ainda não prendeu o suspeito de matar uma mulher no bairro Praia de Itaparica, em Vila Velha. Irlane Dias, de 35 anos, passeava com o cachorro quando foi assassinada a tiros próximo a um motel da região, no dia 2 de abril deste ano. Com mandado de prisão em aberto há mais de um mês, o suspeito ainda não foi encontrado.
Na manhã desta terça-feira (8), a reportagem de A Gazeta questionou a corporação sobre detalhes do inquérito, para saber se ele já foi concluído, sobre a identidade do suspeito, entre outras informações. Porém, por nota, a polícia confirmou apenas que o caso é investigado como feminicídio e que o suspeito segue foragido. A PC também pede para que a população colabore através do Disque-Denúncia 181. Confira a nota na íntegra:
“A Polícia Civil informa que o caso é investigado como feminicídio e segue sob investigação por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). O suspeito do crime já está com mandado de prisão decretado, mas até o momento não foi preso. Em observância à Lei Federal nº 13.869, de 5/09/2019, também conhecida como Lei de abuso de autoridade, a PCES só divulga nomes de suspeitos após o Ministério Público oferecer denúncia. A PCES destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas”.
Uma mulher de 35 anos foi morta a tiros no bairro Praia de Itaparica, Vila Velha, na manhã do dia 2 de abril. Segundo testemunhas, a vítima chegou a correr e pedir ajuda na entrada de um motel da região, mas não resistiu e morreu no local. O crime aconteceu por volta das 6h.
A Polícia Civil foi acionada para fazer a perícia. De acordo com o delegado que acompanha o caso, um homem é suspeito de ser autor dos tiros. Segundo a família da vítima, Irlane Dias saiu para passear com o cachorro pela manhã, como costumava fazer todos os dias. Pessoas que passavam na rua encontraram o animal perdido e sozinho e, por conhecerem a dona, o deixaram na portaria do prédio onde a vítima morava.
Sem entender o que poderia ter acontecido, os parentes saíram à procura de Irlane e viram a movimentação de policiais em frente ao motel. Os próprios familiares identificaram que era a empregada doméstica que havia sido atingida.
Um motorista de aplicativo que estava entrando no motel para buscar um casal contou para a reportagem da TV Gazeta que ouviu dois tiros e, em seguida, viu a mulher correndo para pedir ajuda. Ferida, a vítima acabou morrendo encostada no carro.
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