No próximo dia 7 de julho, o assassinato do policial militar da reserva e assessor do gabinete do deputado estadual Capitão Assumção, Mário André Morandi, vai completar um ano e, até o momento, as investigações da Polícia Civil não identificaram se o crime foi realizado a mando de alguém. Dias após a execução, o carro usado pelos criminosos, um Corolla prata, foi encontrado queimado na Rodovia Leste-Oeste, em Cariacica.
Desde a execução, ocorrida num fim de tarde dentro de uma padaria no bairro Itapuã, em Vila Velha, a polícia iniciou os levantamentos para identificar os participantes do homicídio – o advogado foi executado com mais de cinco disparos. Em outubro do ano passado, três meses após o crime, a polícia prendeu cinco envolvidos, incluindo um menor de idade, na época com 17 anos.
As prisões ocorreram durante a realização da Operação Emaranhado, que contou com a participação da Polícia Civil e da Guarda Municipal de Vila Velha. Em depoimento, o menor de idade confessou ter recebido R$ 15 mil para assassinar o reservista da PM. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase), enquanto os demais foram levados para o Centro de Triagem de Viana.
Na época, em coletiva realizada em Vitória e comandada pelo delegado Tarik Souki, da DHPP de Vila Velha, não foi informado quem seria o mandante, fato que se mantém desconhecido até a presente data.
Em resposta à reportagem de A Gazeta, a assessoria da Polícia Civil confirmou que os envolvidos maiores de idade seguem presos. Sobre o jovem, o delegado Tarik Souk informou que a situação dele compete ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase). Procurada, a assessoria do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) informou que não repassa informações sobre menores detidos, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em relação ao andamento das investigações, Tarik limitou-se a responder que as mesmas continuam para apurar o crime de mando.
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